Acompanhamento da adaptação de próteses auditivas em crianças surdas
OBJETIVOS: descrever as características audiológicas e sociais de crianças surdas e avaliar a incidência de retornos para acompanhamento no Programa de Saúde Auditiva. MÉTODOS: foram analisados os prontuários de crianças que receberam as próteses auditivas pelo Programa de Saúde Auditiva, em Vila Velha - Espírito Santo. A população estudada foi constituída por 50 crianças, na faixa etária de zero a oito anos, de ambos os sexos, com diagnóstico de perda auditiva sensorioneural de grau leve a profundo. O protocolo de pesquisa foi preenchido a partir dos dados de prontuários para a obtenção das informações desejadas. RESULTADOS: a solicitação de retorno pelo Serviço Social propiciou o comparecimento de quase da metade da população (44%); os demais achados foram indicativos da associação entre o retorno para acompanhamento e a rotina escolar. CONCLUSÕES: o referido programa atinge predominantemente famílias com rendimento mensal entre um e dois salários mínimos; o diagnóstico da surdez ocorre entre dois e três anos de idade cronológica neste estudo; a época da primeira adaptação de próteses auditivas, aos seis anos de idade, é bastante tardia; o contato com os pais, por meio do Serviço Social, viabiliza o acompanhamento proposto, influenciado positivamente também pela rotina escolar.
Main Authors: | , , |
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Format: | Digital revista |
Language: | Portuguese |
Published: |
ABRAMO Associação Brasileira de Motricidade Orofacial
2010
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Online Access: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1516-18462010000300002 |
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Summary: | OBJETIVOS: descrever as características audiológicas e sociais de crianças surdas e avaliar a incidência de retornos para acompanhamento no Programa de Saúde Auditiva. MÉTODOS: foram analisados os prontuários de crianças que receberam as próteses auditivas pelo Programa de Saúde Auditiva, em Vila Velha - Espírito Santo. A população estudada foi constituída por 50 crianças, na faixa etária de zero a oito anos, de ambos os sexos, com diagnóstico de perda auditiva sensorioneural de grau leve a profundo. O protocolo de pesquisa foi preenchido a partir dos dados de prontuários para a obtenção das informações desejadas. RESULTADOS: a solicitação de retorno pelo Serviço Social propiciou o comparecimento de quase da metade da população (44%); os demais achados foram indicativos da associação entre o retorno para acompanhamento e a rotina escolar. CONCLUSÕES: o referido programa atinge predominantemente famílias com rendimento mensal entre um e dois salários mínimos; o diagnóstico da surdez ocorre entre dois e três anos de idade cronológica neste estudo; a época da primeira adaptação de próteses auditivas, aos seis anos de idade, é bastante tardia; o contato com os pais, por meio do Serviço Social, viabiliza o acompanhamento proposto, influenciado positivamente também pela rotina escolar. |
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