Determinantes do desempenho das firmas a partir das novas capacitações internas: um estudo de firmas brasileiras
Este artigo avalia empiricamente algumas propostas teóricas que privilegiam as capacitações e estruturas das firmas como determinantes do seu desempenho setorial. O desempenho da firma foi medido pela lucratividade, pela participação no mercado e pelos diferenciais de produtividade setorial. Os determinantes do seu desempenho têm como referência as propostas teóricas de Edith Penrose, Alfred Chandler, Richard Nelson e Sidney Winter, além de alguns argumentos de Stephen Hymer e Raymond Vernon. A partir das propostas desses autores foram criados alguns modelos econométricos específicos a cada autor. Para testar esses modelos empíricos foi utilizada uma base de dados com 4.498 firmas industriais. Os principais resultados indicam a importância da inovação tecnológica, da inserção externa e das economias de escopo e escala na determinação das diferenças de lucratividade entre as firmas de uma mesma indústria.
Main Authors: | , |
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Format: | Digital revista |
Language: | Portuguese |
Published: |
Instituto de Economia da Universidade Federal do Rio de Janeiro
2008
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Online Access: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1415-98482008000100004 |
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Summary: | Este artigo avalia empiricamente algumas propostas teóricas que privilegiam as capacitações e estruturas das firmas como determinantes do seu desempenho setorial. O desempenho da firma foi medido pela lucratividade, pela participação no mercado e pelos diferenciais de produtividade setorial. Os determinantes do seu desempenho têm como referência as propostas teóricas de Edith Penrose, Alfred Chandler, Richard Nelson e Sidney Winter, além de alguns argumentos de Stephen Hymer e Raymond Vernon. A partir das propostas desses autores foram criados alguns modelos econométricos específicos a cada autor. Para testar esses modelos empíricos foi utilizada uma base de dados com 4.498 firmas industriais. Os principais resultados indicam a importância da inovação tecnológica, da inserção externa e das economias de escopo e escala na determinação das diferenças de lucratividade entre as firmas de uma mesma indústria. |
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