Distância interincisiva máxima em crianças respiradoras bucais

INTRODUÇÃO: a distância interincisiva máxima é um importante aspecto na avaliação miofuncional orofacial, pois distúrbios miofuncionais orofaciais podem limitar a abertura da boca. OBJETIVO: mensurar a distância interincisiva máxima de crianças respiradoras bucais, relacionando-a com a idade, e comparar as médias dessas medidas com as médias dessa distância em crianças sem queixas fonoaudiológicas. MÉTODOS: participaram 99 crianças respiradoras bucais, de ambos os gêneros, com idades entre 7 anos e 11 anos e 11 meses, leucodermas, em dentadura mista. O grupo controle foi composto por 253 crianças, com idades entre 7 anos e 11 anos e 11 meses, leucodermas, em dentadura mista, sem queixas fonoaudiológicas. RESULTADOS: os achados evidenciam que a média das distâncias interincisivas máximas das crianças respiradoras bucais foi, no total da amostra, de 43,55mm, não apresentando diferença estatisticamente significativa entre as médias, segundo a idade. Não houve diferença estatisticamente significativa entre as médias da distância interincisiva máxima dos respiradores bucais e as médias dessa medida das crianças do grupo controle. CONCLUSÕES: a distância interincisiva máxima é uma medida que não variou nos respiradores bucais, durante a dentadura mista, segundo a idade, e parece não estar alterada em portadores desse tipo de disfunção. Aponta-se, também, a importância do uso do paquímetro na avaliação objetiva da distância interincisiva máxima.

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Bibliographic Details
Main Authors: Cattoni,Débora Martins, Fernandes,Fernanda Dreux Miranda, Di Francesco,Renata Cantisani, Latorre,Maria do Rosário Dias de Oliveira
Format: Digital revista
Language:Portuguese
Published: Dental Press Editora 2009
Online Access:http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1415-54192009000600015
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Summary:INTRODUÇÃO: a distância interincisiva máxima é um importante aspecto na avaliação miofuncional orofacial, pois distúrbios miofuncionais orofaciais podem limitar a abertura da boca. OBJETIVO: mensurar a distância interincisiva máxima de crianças respiradoras bucais, relacionando-a com a idade, e comparar as médias dessas medidas com as médias dessa distância em crianças sem queixas fonoaudiológicas. MÉTODOS: participaram 99 crianças respiradoras bucais, de ambos os gêneros, com idades entre 7 anos e 11 anos e 11 meses, leucodermas, em dentadura mista. O grupo controle foi composto por 253 crianças, com idades entre 7 anos e 11 anos e 11 meses, leucodermas, em dentadura mista, sem queixas fonoaudiológicas. RESULTADOS: os achados evidenciam que a média das distâncias interincisivas máximas das crianças respiradoras bucais foi, no total da amostra, de 43,55mm, não apresentando diferença estatisticamente significativa entre as médias, segundo a idade. Não houve diferença estatisticamente significativa entre as médias da distância interincisiva máxima dos respiradores bucais e as médias dessa medida das crianças do grupo controle. CONCLUSÕES: a distância interincisiva máxima é uma medida que não variou nos respiradores bucais, durante a dentadura mista, segundo a idade, e parece não estar alterada em portadores desse tipo de disfunção. Aponta-se, também, a importância do uso do paquímetro na avaliação objetiva da distância interincisiva máxima.