Avaliação cefalométrica das alterações verticais e ântero-posteriores em pacientes Classe II esquelética, tratados com aparelho extrabucal de tração cervical ou combinada
OBJETIVO: avaliar cefalometricamente as alterações ântero-posteriores e verticais em pacientes Classe II esquelética (ANB > 5°), tratados com aparelho extrabucal cervical (grupo 1) associado a aparelho fixo do tipo Edgewise ou tratados com aparelho extrabucal de tração combinada (grupo 2) associado ao mesmo. METODOLOGIA: a amostra consistiu-se de 60 radiografias cefalométricas laterais obtidas nas fases pré-tratamento e pós-tratamento de 30 indivíduos leucodermas, sendo 13 do gênero masculino e 17 do feminino. A idade média dos 15 pacientes do grupo 1, no pré-tratamento, era de 10 anos e 7 meses, e no pós-tratamento era de 13 anos e 9 meses. Os 15 pacientes do grupo 2 apresentavam idade média, no pré-tratamento, de 11 anos e 5 meses e no pós-tratamento a idade média era de 14 anos e 9 meses. As medidas cefalométricas iniciais e finais foram analisadas e comparadas pelo teste t de Student. RESULTADOS E CONCLUSÕES: não houve alteração significante no padrão de crescimento facial durante o tratamento em nenhum dos grupos avaliados. Nos pacientes do grupo 2, que possuíam tendência de crescimento vertical (GoGn-SN> 36°), o aparelho extrabucal de tração combinada, mesmo não provocando efeito extrusivo sobre os molares superiores, não foi capaz de diminuir o ângulo do plano mandibular. A maxila apresentou uma restrição no seu deslocamento anterior e verticalmente manteve-se estável. A mandíbula expressou seu crescimento e deslocou-se anteriormente, porém manteve sua inclinação inalterada. A relação maxilomandibular apresentou uma melhora significante com redução sensível do ANB.
Main Authors: | , |
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Format: | Digital revista |
Language: | Portuguese |
Published: |
Dental Press Editora
2007
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Online Access: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1415-54192007000200011 |
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Summary: | OBJETIVO: avaliar cefalometricamente as alterações ântero-posteriores e verticais em pacientes Classe II esquelética (ANB > 5°), tratados com aparelho extrabucal cervical (grupo 1) associado a aparelho fixo do tipo Edgewise ou tratados com aparelho extrabucal de tração combinada (grupo 2) associado ao mesmo. METODOLOGIA: a amostra consistiu-se de 60 radiografias cefalométricas laterais obtidas nas fases pré-tratamento e pós-tratamento de 30 indivíduos leucodermas, sendo 13 do gênero masculino e 17 do feminino. A idade média dos 15 pacientes do grupo 1, no pré-tratamento, era de 10 anos e 7 meses, e no pós-tratamento era de 13 anos e 9 meses. Os 15 pacientes do grupo 2 apresentavam idade média, no pré-tratamento, de 11 anos e 5 meses e no pós-tratamento a idade média era de 14 anos e 9 meses. As medidas cefalométricas iniciais e finais foram analisadas e comparadas pelo teste t de Student. RESULTADOS E CONCLUSÕES: não houve alteração significante no padrão de crescimento facial durante o tratamento em nenhum dos grupos avaliados. Nos pacientes do grupo 2, que possuíam tendência de crescimento vertical (GoGn-SN> 36°), o aparelho extrabucal de tração combinada, mesmo não provocando efeito extrusivo sobre os molares superiores, não foi capaz de diminuir o ângulo do plano mandibular. A maxila apresentou uma restrição no seu deslocamento anterior e verticalmente manteve-se estável. A mandíbula expressou seu crescimento e deslocou-se anteriormente, porém manteve sua inclinação inalterada. A relação maxilomandibular apresentou uma melhora significante com redução sensível do ANB. |
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