Transpiração pelo método da sonda de dissipação térmica em floresta de transição Amazônica-Cerrado

Com este trabalho objetivou-se analisar o comportamento do fluxo de seiva em espécies da floresta de transição Amazônia Cerrado e caracterizar a dependência do fluxo de seiva, em função do déficit de pressão de vapor da atmosfera (DPV). O fluxo de seiva foi medido utilizando-se sondas de dissipação térmica em 5 espécies diferentes. Os dados foram divididos em quatro estações. No período experimental as curvas de variação sazonal do fluxo de seiva evidenciam a ocorrência de picos no período úmido. Esta tendência sazonal do fluxo de seiva foi evidenciada pela relação entre valores diários de transpiração e do DPV. O valor limite do DPV nessas estações foi de 1 a 1,5 kPa. Com referência ao fluxo de seiva como representativo da taxa transpiratória das plantas, a redução do fluxo no período seco não confirma a hipótese da manutenção do processo de evapotranspiração. O fluxo de seiva nas espécies do estudo é influenciado mais pelas condições atmosféricas do que mesmo pela disponibilidade de água no solo, o que suscita um possível armazenamento da água no caule nos períodos mais secos quando a área foliar diminui mas a taxa transpiratória não é significativamente distinta daquela do período chuvoso.

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Bibliographic Details
Main Authors: Pinto Jr.,Osvaldo B., Vourlitis,George L., Sanches,Luciana, Dalmagro,Higo J., Lobo,Francisco de A., Nogueira,José de S.
Format: Digital revista
Language:Portuguese
Published: Departamento de Engenharia Agrícola - UFCG 2013
Online Access:http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1415-43662013000300004
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Summary:Com este trabalho objetivou-se analisar o comportamento do fluxo de seiva em espécies da floresta de transição Amazônia Cerrado e caracterizar a dependência do fluxo de seiva, em função do déficit de pressão de vapor da atmosfera (DPV). O fluxo de seiva foi medido utilizando-se sondas de dissipação térmica em 5 espécies diferentes. Os dados foram divididos em quatro estações. No período experimental as curvas de variação sazonal do fluxo de seiva evidenciam a ocorrência de picos no período úmido. Esta tendência sazonal do fluxo de seiva foi evidenciada pela relação entre valores diários de transpiração e do DPV. O valor limite do DPV nessas estações foi de 1 a 1,5 kPa. Com referência ao fluxo de seiva como representativo da taxa transpiratória das plantas, a redução do fluxo no período seco não confirma a hipótese da manutenção do processo de evapotranspiração. O fluxo de seiva nas espécies do estudo é influenciado mais pelas condições atmosféricas do que mesmo pela disponibilidade de água no solo, o que suscita um possível armazenamento da água no caule nos períodos mais secos quando a área foliar diminui mas a taxa transpiratória não é significativamente distinta daquela do período chuvoso.