Comunicação em saúde sobre COVID-19 e Diabetes Mellitus em mídias sociais: verdadeiro e falso

Resumo Objetivos Identificar em canais de veiculação midiática, os assuntos verdadeiros e falsos relacionados à COVID-19 e às pessoas com diabetes mellitus. Método Pesquisa documental realizada em postagens no Twitter e nos sites da Sociedade Brasileira de Diabetes e do Ministério da Saúde e submetidas à análise temática e discutidas à luz das evidências científicas sobre o tema. Resultados Das 110 postagens, 71 eram do Twitter, 31 do Ministério da Saúde e 8 da Sociedade Brasileira de Diabetes. As fake news correspondiam a 88 postagens; sete divulgavam informações sobre estudos não concluídos; seis eram notícias equivocadas; e nove verdadeiras. Os assuntos foram agrupados em alimentos e substâncias, condições de vida (socioeconômica e hábitos), medicações, COVID-19 e diabetes mellitus, gravidade e fatores de risco. Há excesso de desinformação com a finalidade de enganar e negar a realidade, dadas as disputas de saberes e poderes políticos, econômicos e ideológicos. Conclusão e implicações para a prática A maior parte das postagens eram fake news. Em sendo as mídias sociais um lugar para a fácil disseminação de informações verdadeiras ou falsas, os cientistas e profissionais de saúde precisam se aproximar das comunidades virtuais dessas mídias e usá-las como ferramentas aliadas da comunicação em saúde.

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Bibliographic Details
Main Authors: Ribeiro,Thalita da Silva, Stechi,Gabrielly, Castro,Paola Cristina de, Viana,Angelina Lettiere
Format: Digital revista
Language:Portuguese
Published: Universidade Federal do Rio de Janeiro 2022
Online Access:http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1414-81452022000200204
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Summary:Resumo Objetivos Identificar em canais de veiculação midiática, os assuntos verdadeiros e falsos relacionados à COVID-19 e às pessoas com diabetes mellitus. Método Pesquisa documental realizada em postagens no Twitter e nos sites da Sociedade Brasileira de Diabetes e do Ministério da Saúde e submetidas à análise temática e discutidas à luz das evidências científicas sobre o tema. Resultados Das 110 postagens, 71 eram do Twitter, 31 do Ministério da Saúde e 8 da Sociedade Brasileira de Diabetes. As fake news correspondiam a 88 postagens; sete divulgavam informações sobre estudos não concluídos; seis eram notícias equivocadas; e nove verdadeiras. Os assuntos foram agrupados em alimentos e substâncias, condições de vida (socioeconômica e hábitos), medicações, COVID-19 e diabetes mellitus, gravidade e fatores de risco. Há excesso de desinformação com a finalidade de enganar e negar a realidade, dadas as disputas de saberes e poderes políticos, econômicos e ideológicos. Conclusão e implicações para a prática A maior parte das postagens eram fake news. Em sendo as mídias sociais um lugar para a fácil disseminação de informações verdadeiras ou falsas, os cientistas e profissionais de saúde precisam se aproximar das comunidades virtuais dessas mídias e usá-las como ferramentas aliadas da comunicação em saúde.