Ampliando vozes sobre violência obstétrica: recomendações de advocacy para enfermeira(o) obstetra

Resumo Objetivos explorar as demandas das mulheres, bem como do público em geral, para melhorar a qualidade da assistência obstétrica; discutir as mudanças potenciais sugeridas pelos respondentes para tal prática assistencial. Método pesquisa multicêntrica realizada por meio da plataforma Opinio, explorando opiniões dos participantes de três cidades da região Sudeste do Brasil. Tratamento dos dados por estatística descritiva e análise temática. Resultados respondentes (n=414) na faixa etária 33-37 anos (26%), incluindo mulheres (75%) com mais de 15 anos de escolaridade, casadas (45%) e com um filho (35%), revelaram lacuna de conhecimentos sobre a violência obstétrica e os direitos da mulher. Jornal, rádio e televisão são as principais fontes de informação. O enfrentamento da violência obstétrica dar-se-ia por apoio familiar. Para a práxis renovada sugeriu-se a educação coletiva sobre direitos aos cuidados obstétricos (53,1%) e o atendimento humanizado (38,2%) mobilizando o poder profissional para consolidar a humanização. Temas analíticos centrais incluíram situação vivenciada pelas mulheres e contexto idealizado de prática. Conclusão e Implicações para a prática o debate incrementa a humanização e a governança compartilhada. Recomendações propostas para advocacy coadunam com a perspectiva global da promoção de saúde das mulheres e liderança social.

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Bibliographic Details
Main Authors: Zanchetta,Margareth Santos, Santos,Walterlânia Silva, Souza,Kleyde Ventura de, Pina,Vanessa Rodrigues, Hwu,Hilary, Stahl,Hannah, Argumedo-Stenner,Hannah, Osei-Boateng,Juliet, Zimmerman,Rebecca, Pena,Érica Dumont, Cabral,Ivone Evangelista, Carvalho,Ana Luiza de Oliveira, Pereira,Audrey Vidal, Vieira,Bianca Dargam Gomes, Alves,Valdecyr Herdy, Felipe,Ingryd Cunha Ventura, Guruge,Sepali, Amant,Oona St., Costa,Edwaldo, Escobar,Haydée Padilla Vda de
Format: Digital revista
Language:Portuguese
Published: Universidade Federal do Rio de Janeiro 2021
Online Access:http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1414-81452021000600211
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Summary:Resumo Objetivos explorar as demandas das mulheres, bem como do público em geral, para melhorar a qualidade da assistência obstétrica; discutir as mudanças potenciais sugeridas pelos respondentes para tal prática assistencial. Método pesquisa multicêntrica realizada por meio da plataforma Opinio, explorando opiniões dos participantes de três cidades da região Sudeste do Brasil. Tratamento dos dados por estatística descritiva e análise temática. Resultados respondentes (n=414) na faixa etária 33-37 anos (26%), incluindo mulheres (75%) com mais de 15 anos de escolaridade, casadas (45%) e com um filho (35%), revelaram lacuna de conhecimentos sobre a violência obstétrica e os direitos da mulher. Jornal, rádio e televisão são as principais fontes de informação. O enfrentamento da violência obstétrica dar-se-ia por apoio familiar. Para a práxis renovada sugeriu-se a educação coletiva sobre direitos aos cuidados obstétricos (53,1%) e o atendimento humanizado (38,2%) mobilizando o poder profissional para consolidar a humanização. Temas analíticos centrais incluíram situação vivenciada pelas mulheres e contexto idealizado de prática. Conclusão e Implicações para a prática o debate incrementa a humanização e a governança compartilhada. Recomendações propostas para advocacy coadunam com a perspectiva global da promoção de saúde das mulheres e liderança social.