Fatores associados à fragilidade em idosos acompanhados na Atenção Primária à Saúde

Resumo Objetivo Verificar a associação entre os marcadores de fragilidade e as características sociodemográficas e clínicas em idosos na Atenção Primária à Saúde. Método Pesquisa transversal, realizada com 356 idosos cadastrados em unidades de saúde da família, no Nordeste do Brasil. Os instrumentos de coleta utilizados foram o Índice de Vulnerabilidade Clínico-Funcional e outro de perfil socioeconômico e de saúde. Analisaram-se os dados pela estatística inferencial, utilizando o teste do Qui-quadrado, com nível de significância 0,05. Resultados A média de idade foi de 72,85 anos (±8,965); 63,8% eram do sexo feminino, 39% apresentaram risco de fragilização e 22,5% demonstraram fragilidade. Houve associação entre fragilidade, sexo, faixa etária, estado civil, escolaridade, renda, presença de doença cardíaca e hipertensão. Conclusões e implicações para a prática Os marcadores de fragilidade nos idosos evidenciaram associação entre as características sociodemográficas e clínicas, indicando a necessidade de rastreio precoce no nível primário de atenção à saúde.

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Bibliographic Details
Main Authors: Oliveira,Pryscila Ravene Carvalho, Rodrigues,Vitória Eduarda Silva, Oliveira,Ana Karoline Lima de, Oliveira,Francisco Gerlai Lima, Rocha,Gabriela Araújo, Machado,Ana Larissa Gomes
Format: Digital revista
Language:Portuguese
Published: Universidade Federal do Rio de Janeiro 2021
Online Access:http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1414-81452021000400209
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Summary:Resumo Objetivo Verificar a associação entre os marcadores de fragilidade e as características sociodemográficas e clínicas em idosos na Atenção Primária à Saúde. Método Pesquisa transversal, realizada com 356 idosos cadastrados em unidades de saúde da família, no Nordeste do Brasil. Os instrumentos de coleta utilizados foram o Índice de Vulnerabilidade Clínico-Funcional e outro de perfil socioeconômico e de saúde. Analisaram-se os dados pela estatística inferencial, utilizando o teste do Qui-quadrado, com nível de significância 0,05. Resultados A média de idade foi de 72,85 anos (±8,965); 63,8% eram do sexo feminino, 39% apresentaram risco de fragilização e 22,5% demonstraram fragilidade. Houve associação entre fragilidade, sexo, faixa etária, estado civil, escolaridade, renda, presença de doença cardíaca e hipertensão. Conclusões e implicações para a prática Os marcadores de fragilidade nos idosos evidenciaram associação entre as características sociodemográficas e clínicas, indicando a necessidade de rastreio precoce no nível primário de atenção à saúde.