A saúde do homem que vive a situação de infertilidade: um estudo de Representações Sociais
Objetivo: Descrever as representações sociais dos profissionais de saúde sobre o homem acerca da infertilidade e analisar as repercussões dessas representações na assistência. Métodos: Pesquisa qualitativa, sustentada na Teoria das Representações Sociais na perspectiva processual. Cenário foram dois hospitais universitários do Rio de Janeiro. Participaram profissionais de saúde da área biomédica e de ciências humanas, trabalhadores em reprodução humana. Para análise utilizou-se a Análise de Conteúdo de Bardin. Resultados: Os resultados indicam que as representações dos profissionais de saúde estão ancoradas nas questões de gêneros e a formação acadêmica interfere nesta construção. A infertilidade no homem foi representada como um problema específico da mulher, não considerando o homem como sujeito da assistência. Conclusão: Conclui-se que os profissionais se sentem despreparados para assisti-lo, reconhecendo a precariedade dos serviços de saúde sexual e reprodutiva para acolhê-lo, apesar da existência de movimentos de novas estratégias de assistência.
Main Authors: | , , , , |
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Format: | Digital revista |
Language: | Portuguese |
Published: |
Universidade Federal do Rio de Janeiro
2014
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Online Access: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1414-81452014000400669 |
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Summary: | Objetivo: Descrever as representações sociais dos profissionais de saúde sobre o homem acerca da infertilidade e analisar as repercussões dessas representações na assistência. Métodos: Pesquisa qualitativa, sustentada na Teoria das Representações Sociais na perspectiva processual. Cenário foram dois hospitais universitários do Rio de Janeiro. Participaram profissionais de saúde da área biomédica e de ciências humanas, trabalhadores em reprodução humana. Para análise utilizou-se a Análise de Conteúdo de Bardin. Resultados: Os resultados indicam que as representações dos profissionais de saúde estão ancoradas nas questões de gêneros e a formação acadêmica interfere nesta construção. A infertilidade no homem foi representada como um problema específico da mulher, não considerando o homem como sujeito da assistência. Conclusão: Conclui-se que os profissionais se sentem despreparados para assisti-lo, reconhecendo a precariedade dos serviços de saúde sexual e reprodutiva para acolhê-lo, apesar da existência de movimentos de novas estratégias de assistência. |
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