Estratégias de biossegurança dos trabalhadores da saúde no cuidado às pessoas com HIV/AIDS (1986-2006)

O objetivo deste estudo foi identificar as estratégias de biossegurança utilizadas pelos trabalhadores da saúde de um hospital referência em doença infectocontagiosas, no cuidado às pessoas com HIV/AIDS, no período de 1986 a 2006. Métodos: Trata-se de um estudo descritivo qualitativo com perspectiva sócio-histórica que utilizou a História Oral para a realização de entrevistas com 23 trabalhadores da saúde. Resultados: Apartir da análise de conteúdo de Bardin emergiram duas categorias: Busca pelo conhecimento sobre a AIDS no início da epidemia; e mudança no processo de trabalho: estratégia de biossegurança à minimização do acidente de trabalho. Conclui-se que foi necessário e correto investir na segurança por meio de ações educativas e preventivas que promoveram transformações culturais, que produziram maior simetria entre os trabalhadores da saúde, sobretudo da enfermagem, e enalteceram o cuidado de si, no cuidado às pessoas, independente do seu diagnóstico soropositivo para o HIV.

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Bibliographic Details
Main Authors: Villarinho,Mariana Vieira, Padilha,Maria Itayra
Format: Digital revista
Language:Portuguese
Published: Universidade Federal do Rio de Janeiro 2014
Online Access:http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1414-81452014000100025
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Summary:O objetivo deste estudo foi identificar as estratégias de biossegurança utilizadas pelos trabalhadores da saúde de um hospital referência em doença infectocontagiosas, no cuidado às pessoas com HIV/AIDS, no período de 1986 a 2006. Métodos: Trata-se de um estudo descritivo qualitativo com perspectiva sócio-histórica que utilizou a História Oral para a realização de entrevistas com 23 trabalhadores da saúde. Resultados: Apartir da análise de conteúdo de Bardin emergiram duas categorias: Busca pelo conhecimento sobre a AIDS no início da epidemia; e mudança no processo de trabalho: estratégia de biossegurança à minimização do acidente de trabalho. Conclui-se que foi necessário e correto investir na segurança por meio de ações educativas e preventivas que promoveram transformações culturais, que produziram maior simetria entre os trabalhadores da saúde, sobretudo da enfermagem, e enalteceram o cuidado de si, no cuidado às pessoas, independente do seu diagnóstico soropositivo para o HIV.