Gênese do movimento estudantil na Escola de Enfermagem da Universidade Federal da Bahia (1947-1959)

Estudo histórico-social da gênese do movimento estudantil na Escola de Enfermagem da Universidade Federal da Bahia no período de 1947 a 1959. Os objetivos do estudo são: descrever o contexto sócio-político da época estudada; descrever a emergência do movimento estudantil quando da fundação do Diretório Acadêmico; identificar o perfil das militantes e analisar a participação destas nas lutas estudantis. Os dados foram coletados por meio das Atas do Diretório Acadêmico, da consulta aos periódicos da época e das entrevistas realizadas através da História Oral. As narrativas evidenciam que o Diretório Acadêmico compartilhava dos mesmos propósitos da direção da Escola de Enfermagem, legitimando as regras por ela impostas e divulgando para a sociedade baiana o novo curso, no sentido de desconstruir os preconceitos e representações inerentes ao surgimento da profissão. Todavia, em outras escolas da Universidade e no Brasil, lutava-se por mais autonomia do País e em defesa do ensino público.

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Bibliographic Details
Main Authors: Pires,Cidia Daniela de Oliveira, Melo,Cristina Maria Meira de
Format: Digital revista
Language:Portuguese
Published: Universidade Federal do Rio de Janeiro 2008
Online Access:http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1414-81452008000300007
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Summary:Estudo histórico-social da gênese do movimento estudantil na Escola de Enfermagem da Universidade Federal da Bahia no período de 1947 a 1959. Os objetivos do estudo são: descrever o contexto sócio-político da época estudada; descrever a emergência do movimento estudantil quando da fundação do Diretório Acadêmico; identificar o perfil das militantes e analisar a participação destas nas lutas estudantis. Os dados foram coletados por meio das Atas do Diretório Acadêmico, da consulta aos periódicos da época e das entrevistas realizadas através da História Oral. As narrativas evidenciam que o Diretório Acadêmico compartilhava dos mesmos propósitos da direção da Escola de Enfermagem, legitimando as regras por ela impostas e divulgando para a sociedade baiana o novo curso, no sentido de desconstruir os preconceitos e representações inerentes ao surgimento da profissão. Todavia, em outras escolas da Universidade e no Brasil, lutava-se por mais autonomia do País e em defesa do ensino público.