Fatores associados a quedas recorrentes em uma coorte de idosos

Resumo Introdução Quedas de idosos configuram-se como importante causa de morbimortalidade. Objetivo Verificar a reincidência de quedas e identificar fatores associados a quedas e a quedas recorrentes. Metodologia Estudo de seguimento de 4 anos, por meio de duas ondas de inquérito (2010 e 2014/2015), com uma coorte de 218 idosos, de ambos os sexos e não institucionalizados em Juiz de Fora, MG. Utilizou-se regressão logística multinomial para estimar a associação de cada variável independente com os desfechos analisados. No modelo final foram mantidas as variáveis com p ≤ 0,05. Para cálculo de odds ratio (OR), foi considerado intervalo de confiança de 95%. Resultados 33,5% das pessoas relataram ter caído no ano anterior ao primeiro inquérito. No segundo inquérito, essa frequência foi de 38,5%. Durante o seguimento, 44,5% não relataram quedas, 39% sofreram queda em pelo menos um dos inquéritos e 16,5% manifestaram ter sofrido queda nas duas ondas. Não foram encontradas associações para queda recorrente. Queda no seguimento associou-se a sexo feminino e idade (71 a 80 anos). Conclusão Os resultados evidenciam e ratificam a magnitude com que quedas e quedas recorrentes atingem a população idosa e apontam para a necessidade de estratégias preventivas a partir da identificação de grupos de riscos.

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Bibliographic Details
Main Authors: Cruz,Danielle Teles da, Moreira da Cruz,Felipe, Chaoubah,Alfredo, Leite,Isabel Cristina Gonçalves
Format: Digital revista
Language:Portuguese
Published: Instituto de Estudos em Saúde Coletiva da Universidade Federal do Rio de Janeiro 2017
Online Access:http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1414-462X2017000400475
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Summary:Resumo Introdução Quedas de idosos configuram-se como importante causa de morbimortalidade. Objetivo Verificar a reincidência de quedas e identificar fatores associados a quedas e a quedas recorrentes. Metodologia Estudo de seguimento de 4 anos, por meio de duas ondas de inquérito (2010 e 2014/2015), com uma coorte de 218 idosos, de ambos os sexos e não institucionalizados em Juiz de Fora, MG. Utilizou-se regressão logística multinomial para estimar a associação de cada variável independente com os desfechos analisados. No modelo final foram mantidas as variáveis com p ≤ 0,05. Para cálculo de odds ratio (OR), foi considerado intervalo de confiança de 95%. Resultados 33,5% das pessoas relataram ter caído no ano anterior ao primeiro inquérito. No segundo inquérito, essa frequência foi de 38,5%. Durante o seguimento, 44,5% não relataram quedas, 39% sofreram queda em pelo menos um dos inquéritos e 16,5% manifestaram ter sofrido queda nas duas ondas. Não foram encontradas associações para queda recorrente. Queda no seguimento associou-se a sexo feminino e idade (71 a 80 anos). Conclusão Os resultados evidenciam e ratificam a magnitude com que quedas e quedas recorrentes atingem a população idosa e apontam para a necessidade de estratégias preventivas a partir da identificação de grupos de riscos.