Perfil clínico-epidemiológico de adolescentes e jovens vítimas de ferimento por arma de fogo
RESUMO Objetivo Identificar o perfil clínico-epidemiológico de adolescentes e jovens vítimas de perfuração por arma de fogo internados em hospital referência em trauma na região Nordeste do Brasil. Métodos Abordagem quantitativa, descritiva, no período de junho a dezembro de 2014, em Fortaleza, no Ceará. A amostra contou com 231 participantes de 12 a 24 anos. A coleta se deu por entrevista com os participantes. Adotou-se nível de significância 5% (p<0,05). Resultados A média de idade foi de 19,96 anos, com maioria procedente de bairros de periferia (50,4%), cinco a oito moradores na família (54,1%), homens (93,5%), pardos (57,6%), com 1º grau incompleto (52,8%), usuários de drogas ilícitas (65,31%), com renda familiar ínfima (39,4%), sem ocupação (41,1%), envolvidos diretamente com a violência (69%) e desavenças como causa da lesão (25,9%). O tempo de internação foi de 16 a 30 dias (42,9%), tendo os membros como as estruturas do corpo mais atingidas (58,7%). Conclusão Este estudo possibilitou a análise dos fatores desencadeantes da violência armada e do seu impacto na sociedade, favorecendo a elaboração de medidas preventivas.
Main Authors: | , , , , |
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Format: | Digital revista |
Language: | Portuguese |
Published: |
Instituto de Estudos em Saúde Coletiva da Universidade Federal do Rio de Janeiro
2017
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Online Access: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1414-462X2017000400429 |
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Summary: | RESUMO Objetivo Identificar o perfil clínico-epidemiológico de adolescentes e jovens vítimas de perfuração por arma de fogo internados em hospital referência em trauma na região Nordeste do Brasil. Métodos Abordagem quantitativa, descritiva, no período de junho a dezembro de 2014, em Fortaleza, no Ceará. A amostra contou com 231 participantes de 12 a 24 anos. A coleta se deu por entrevista com os participantes. Adotou-se nível de significância 5% (p<0,05). Resultados A média de idade foi de 19,96 anos, com maioria procedente de bairros de periferia (50,4%), cinco a oito moradores na família (54,1%), homens (93,5%), pardos (57,6%), com 1º grau incompleto (52,8%), usuários de drogas ilícitas (65,31%), com renda familiar ínfima (39,4%), sem ocupação (41,1%), envolvidos diretamente com a violência (69%) e desavenças como causa da lesão (25,9%). O tempo de internação foi de 16 a 30 dias (42,9%), tendo os membros como as estruturas do corpo mais atingidas (58,7%). Conclusão Este estudo possibilitou a análise dos fatores desencadeantes da violência armada e do seu impacto na sociedade, favorecendo a elaboração de medidas preventivas. |
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