Arquivos da violência na educação e suas mediações na linguagem e na memória

O artigo visa a debater a viabilidade da institucionalização de práticas dialógicas informadas como contraponto e prevenção à violência na educação. Para isso, trata das dificuldades de seus registros em arquivos e o imperativo de (re)construir mediações dialogadas e propositivas, com vistas a sua melhor compreensão e enfrentamento na convivência da relação educando e educador. O objetivo é investigar as contribuições de Benjamin, Agamben, Bernstein e Ricoeur, entre outros autores, sobre a relação entre violência, linguagem e memória. A proposta pretende adotar a perspectiva da hermenêutica reconstrutiva, complementando-se através dos estudos da Escola de Frankfurt. A abordagem enquadra-se no âmbito do objeto investigado, principalmente por levar em consideração o lugar do outro, algo negado no contexto ou na era da violência que estamos vivendo.

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Bibliographic Details
Main Author: Trevisan,Amarildo Luiz
Format: Digital revista
Language:Portuguese
Published: Publicação da Rede de Avaliação Institucional da Educação Superior (RAIES), da Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP) e da Universidade de Sorocaba (UNISO). 2022
Online Access:http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1414-40772022000200326
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Description
Summary:O artigo visa a debater a viabilidade da institucionalização de práticas dialógicas informadas como contraponto e prevenção à violência na educação. Para isso, trata das dificuldades de seus registros em arquivos e o imperativo de (re)construir mediações dialogadas e propositivas, com vistas a sua melhor compreensão e enfrentamento na convivência da relação educando e educador. O objetivo é investigar as contribuições de Benjamin, Agamben, Bernstein e Ricoeur, entre outros autores, sobre a relação entre violência, linguagem e memória. A proposta pretende adotar a perspectiva da hermenêutica reconstrutiva, complementando-se através dos estudos da Escola de Frankfurt. A abordagem enquadra-se no âmbito do objeto investigado, principalmente por levar em consideração o lugar do outro, algo negado no contexto ou na era da violência que estamos vivendo.