A atividade criadora do psicólogo escolar na educação superior
Resumo O objetivo deste artigo é apresentar uma reflexão teórica sobre a ação profissional do psicólogo escolar como atividade criadora, contextualizando essas reflexões para a prática desse profissional na educação superior. Partimos das produções vygotskyanas sobre atividade criadora e o suplício da criação, o que nos orientou na busca de referências contemporâneas na perspectiva histórico-cultural sobre a temática proposta por Vygotsky. Refletimos sobre o ato criador do psicólogo escolar que atua na educação superior como necessidade ontológica e como compromisso político de transformação das condições sociais de injustiça e de desigualdade. Questionamos as práticas psicológicas de adaptação e de normatização das pessoas ao processo educativo. Propomos a perspectiva histórica, relacional e dialética como possibilidade de transmutação da leitura e da vivência institucionais em intervenção subjetivo-institucional concreta no transcorrer da própria experiência. Por fim, assumimos a potência coletiva da comunidade acadêmica em planejar, projetar e construir suas próprias condições de existência.
Main Authors: | , |
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Format: | Digital revista |
Language: | Portuguese |
Published: |
Associação Brasileira de Psicologia Escolar e Educacional (ABRAPEE)
2018
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Online Access: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-85572018000200395 |
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Summary: | Resumo O objetivo deste artigo é apresentar uma reflexão teórica sobre a ação profissional do psicólogo escolar como atividade criadora, contextualizando essas reflexões para a prática desse profissional na educação superior. Partimos das produções vygotskyanas sobre atividade criadora e o suplício da criação, o que nos orientou na busca de referências contemporâneas na perspectiva histórico-cultural sobre a temática proposta por Vygotsky. Refletimos sobre o ato criador do psicólogo escolar que atua na educação superior como necessidade ontológica e como compromisso político de transformação das condições sociais de injustiça e de desigualdade. Questionamos as práticas psicológicas de adaptação e de normatização das pessoas ao processo educativo. Propomos a perspectiva histórica, relacional e dialética como possibilidade de transmutação da leitura e da vivência institucionais em intervenção subjetivo-institucional concreta no transcorrer da própria experiência. Por fim, assumimos a potência coletiva da comunidade acadêmica em planejar, projetar e construir suas próprias condições de existência. |
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