Resiliência: Uma Análise a Partir das Características Sociodemográficas da População Brasileira

Resumo Objetivou-se analisar o efeito de dados sociodemográficos sobre o nível de resiliência de uma parcela da população brasileira. Para tanto, contou-se com uma amostra nacional não probabilística composta por 2.038 participantes, que responderam à Escala de Resiliência desenvolvida por Wagnild e Young. Os dados foram analisados por meio de estatística descritiva e bivarida com auxílio do software SPSS (Statistical Package for Social Science). Entre os resultados, verificou-se uma média geral baixa nos índices de resiliência (M = 124,60; DP = 22,69). Constatou-se também indicativos de que pessoas com determinadas características sociodemográficas têm maior tendência à resiliência: pessoas com religião, com maior nível de escolaridade, divorciados/casados, aposentados, sem piercing, não fumante, sem histórico de desistência ou repetição em anos escolares. Conclui-se que tais características podem estar relacionadas à capacidade da pessoa ser resiliente, mas não ser determinante, no nível de resiliência. Essas informações são primordiais para compreender os fatores que predispõem à resiliência da população.

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Bibliographic Details
Main Authors: Melo,Cynthia de Freitas, Vasconcelos Filho,José Eurico de, Teófilo,Marina Braga, Suliano,Amanda Martins, Cisne,Érika Carolinne, Freitas Filho,Ronaldo Almeida de
Format: Digital revista
Language:Portuguese
Published: Universidade de São Francisco, Programa de Pós-Graduação Stricto Sensu em Psicologia 2020
Online Access:http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-82712020000100139
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Summary:Resumo Objetivou-se analisar o efeito de dados sociodemográficos sobre o nível de resiliência de uma parcela da população brasileira. Para tanto, contou-se com uma amostra nacional não probabilística composta por 2.038 participantes, que responderam à Escala de Resiliência desenvolvida por Wagnild e Young. Os dados foram analisados por meio de estatística descritiva e bivarida com auxílio do software SPSS (Statistical Package for Social Science). Entre os resultados, verificou-se uma média geral baixa nos índices de resiliência (M = 124,60; DP = 22,69). Constatou-se também indicativos de que pessoas com determinadas características sociodemográficas têm maior tendência à resiliência: pessoas com religião, com maior nível de escolaridade, divorciados/casados, aposentados, sem piercing, não fumante, sem histórico de desistência ou repetição em anos escolares. Conclui-se que tais características podem estar relacionadas à capacidade da pessoa ser resiliente, mas não ser determinante, no nível de resiliência. Essas informações são primordiais para compreender os fatores que predispõem à resiliência da população.