Rosa e Azul: Sexo e Idade no Teste de Pfister

Resumo Como um dos indicadores de dinâmica emocional no Teste das Pirâmides Coloridas de Pfister trata da seleção de cores, considera-se importante verificar se a idade ou o sexo tem implicações na escolha das cores, sob influência de aspectos culturais. Dentre as possibilidades, enfatiza-se a ideia prevalente na cultura ocidental de que o rosa seria a cor das meninas e o azul seria a cor dos meninos. Para tal, comparou-se o uso das diferentes tonalidades de azul e vermelho no Pfister de 734 crianças e adultos de ambos os sexos. As participantes do sexo feminino demonstraram preferência por tons mais claros, culturalmente associados à feminilidade, e os participantes do sexo masculino, por tons mais escuros, sugerindo controle emocional. Observou-se também aumento do uso de tonalidades mais claras por meninos quando comparados com homens e de tonalidades mais escuras por meninas em relação às mulheres. Conclui-se que a escolha das cores, especialmente azul e rosa, difere conforme o sexo e a idade, de acordo com certas influências culturais.

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Bibliographic Details
Main Authors: Villemor-Amaral,Anna Elisa, Biasi,Fabiola Cristina, Cardoso,Lucila Moraes, Pavan,Pâmela Malio Pardini, Tavella,Raquel Rossi
Format: Digital revista
Language:Portuguese
Published: Universidade de São Francisco, Programa de Pós-Graduação Stricto Sensu em Psicologia 2015
Online Access:http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-82712015000300411
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Summary:Resumo Como um dos indicadores de dinâmica emocional no Teste das Pirâmides Coloridas de Pfister trata da seleção de cores, considera-se importante verificar se a idade ou o sexo tem implicações na escolha das cores, sob influência de aspectos culturais. Dentre as possibilidades, enfatiza-se a ideia prevalente na cultura ocidental de que o rosa seria a cor das meninas e o azul seria a cor dos meninos. Para tal, comparou-se o uso das diferentes tonalidades de azul e vermelho no Pfister de 734 crianças e adultos de ambos os sexos. As participantes do sexo feminino demonstraram preferência por tons mais claros, culturalmente associados à feminilidade, e os participantes do sexo masculino, por tons mais escuros, sugerindo controle emocional. Observou-se também aumento do uso de tonalidades mais claras por meninos quando comparados com homens e de tonalidades mais escuras por meninas em relação às mulheres. Conclui-se que a escolha das cores, especialmente azul e rosa, difere conforme o sexo e a idade, de acordo com certas influências culturais.