Saúde da população LGBTQIA+: revisão de escopo rápida da produção científica brasileira
Resumo A Política Nacional de Saúde Integral de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais (LGBT) foi um importante passo na busca de equidade. A falta de pesquisas específicas pode ser um entrave na elaboração de estratégias que abarquem as necessidades de saúde dessa população. O objetivo deste estudo foi mapear e caracterizar a produção científica brasileira sobre a saúde da população LGBT. Utilizamos a metodologia de revisão de escopo rápida para realizar uma análise temática e bibliométrica. Incluímos estudos de pesquisadores(as) brasileiros(as) publicados em periódicos científicos. As buscas foram realizadas em quatro bases de dados, sendo incluídos 381 artigos. Os resultados indicam que a produção científica brasileira sobre a saúde de LGBT aumentou ao longo do tempo, particularmente a partir de 2016, porém observam-se lacunas em necessidades e vulnerabilidades específicas dentro dos subgrupos abarcados pela sigla LGBTQIA+. Apesar dos avanços promovidos a partir da Política Nacional de Saúde Integral LGBT, há ainda muitas lacunas na produção científica brasileira, que poderiam ser incluídas na agenda de prioridades para fomento à pesquisa.
Main Authors: | , , , , , , |
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Format: | Digital revista |
Language: | Portuguese |
Published: |
ABRASCO - Associação Brasileira de Saúde Coletiva
2022
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Online Access: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-81232022001003835 |
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Summary: | Resumo A Política Nacional de Saúde Integral de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais (LGBT) foi um importante passo na busca de equidade. A falta de pesquisas específicas pode ser um entrave na elaboração de estratégias que abarquem as necessidades de saúde dessa população. O objetivo deste estudo foi mapear e caracterizar a produção científica brasileira sobre a saúde da população LGBT. Utilizamos a metodologia de revisão de escopo rápida para realizar uma análise temática e bibliométrica. Incluímos estudos de pesquisadores(as) brasileiros(as) publicados em periódicos científicos. As buscas foram realizadas em quatro bases de dados, sendo incluídos 381 artigos. Os resultados indicam que a produção científica brasileira sobre a saúde de LGBT aumentou ao longo do tempo, particularmente a partir de 2016, porém observam-se lacunas em necessidades e vulnerabilidades específicas dentro dos subgrupos abarcados pela sigla LGBTQIA+. Apesar dos avanços promovidos a partir da Política Nacional de Saúde Integral LGBT, há ainda muitas lacunas na produção científica brasileira, que poderiam ser incluídas na agenda de prioridades para fomento à pesquisa. |
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