Análise de três estratégias de educação em saúde para portadores de hipertensão arterial

Resumo O objetivo deste artigo é comparar o efeito de três estratégias de educação em saúde e nutrição sobre a adesão ao tratamento não farmacológico da hipertensão arterial sistêmica (HAS), pelos parâmetros antropométricos, bioquímicos, clínicos e dietéticos. Estudo de intervenção longitudinal, do tipo ensaio comunitário, comparativo, de abordagem quantitativa. A amostra foi constituída de 212 indivíduos com diagnóstico de HAS, que atenderam aos critérios de inclusão e exclusão. Os participantes foram alocados em três grupos, de forma a avaliar diferentes modalidades de intervenção, realizadas mensalmente, durante doze meses. Para as análises foram realizados os testes Kolmogorov-Smirnov, ANOVA e Kruskal-Wallis. As intervenções educativas no Grupo 1 e 2 propiciaram melhores resultados sobre a adesão ao tratamento. Na análise comparativa das diferenças entre os diferentes grupos, a redução da glicose mostrou diferença estatisticamente significante, tendo o Grupo 2 apresentado melhor evolução. Os Grupo 1 e 2 tiveram melhores resultados sobre a adesão ao tratamento não farmacológico da HAS. É preciso salientar que na prática dos serviços de saúde há o desafio de se promover uma educação em saúde capaz de intervir sobre a problemática da adesão ao tratamento.

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Main Authors: Machado,Juliana Costa, Cotta,Rosângela Minardi Mitre, Moreira,Tiago Ricardo, Silva,Luciana Saraiva da
Format: Digital revista
Language:Portuguese
Published: ABRASCO - Associação Brasileira de Saúde Coletiva 2016
Online Access:http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-81232016000200611
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Summary:Resumo O objetivo deste artigo é comparar o efeito de três estratégias de educação em saúde e nutrição sobre a adesão ao tratamento não farmacológico da hipertensão arterial sistêmica (HAS), pelos parâmetros antropométricos, bioquímicos, clínicos e dietéticos. Estudo de intervenção longitudinal, do tipo ensaio comunitário, comparativo, de abordagem quantitativa. A amostra foi constituída de 212 indivíduos com diagnóstico de HAS, que atenderam aos critérios de inclusão e exclusão. Os participantes foram alocados em três grupos, de forma a avaliar diferentes modalidades de intervenção, realizadas mensalmente, durante doze meses. Para as análises foram realizados os testes Kolmogorov-Smirnov, ANOVA e Kruskal-Wallis. As intervenções educativas no Grupo 1 e 2 propiciaram melhores resultados sobre a adesão ao tratamento. Na análise comparativa das diferenças entre os diferentes grupos, a redução da glicose mostrou diferença estatisticamente significante, tendo o Grupo 2 apresentado melhor evolução. Os Grupo 1 e 2 tiveram melhores resultados sobre a adesão ao tratamento não farmacológico da HAS. É preciso salientar que na prática dos serviços de saúde há o desafio de se promover uma educação em saúde capaz de intervir sobre a problemática da adesão ao tratamento.