Sexualidade, reprodução e saúde: experiências de adolescentes que vivem em município do interior de pequeno porte

O objetivo deste artigo é escrever experiências de adolescentes escolares de ambos os sexos, de um município do interior do Rio de Janeiro, referentes à vida afetivo-sexual, à reprodução e à saúde sexual e reprodutiva. Estudo transversal com 200 adolescentes de escolas públicas de Silva Jardim, de 15 a 19 anos, com aplicação de questionário estruturado. A iniciação sexual das meninas ocorreu entre 15 e 19 anos e dos meninos entre 12 a 14 anos. Eles se iniciaram com parceiros de 12 a 19 anos e elas com parceiros mais velhos. Meninas receberam mais informações sobre relações sexuais do que meninos e conversaram mais com parceiros sobre prevenção de gravidez na ocasião da iniciação sexual. Fontes de informações sobre sexualidade e contracepção são principalmente os pais. A farmácia é o principal local de aquisição de contraceptivos. Informações sobre doenças sexualmente transmissíveis provêm principalmente da escola. A comparação desses resultados com os de outros estudos com adolescentes escolares de grandes centros urbanos e populações que incluem jovens fora da escola evidencia aproximações e distanciamentos entre suas experiências. Fatores relacionados ao contexto sociocultural e institucional de pequenos municípios, diferenciais de gênero e escolaridade ajudam a compreendê-las.

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Bibliographic Details
Main Authors: Vonk,Angélica Cristina Roza Pereira, Bonan,Claudia, Silva,Kátia Silveira da
Format: Digital revista
Language:Portuguese
Published: ABRASCO - Associação Brasileira de Saúde Coletiva 2013
Online Access:http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-81232013000600030
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Summary:O objetivo deste artigo é escrever experiências de adolescentes escolares de ambos os sexos, de um município do interior do Rio de Janeiro, referentes à vida afetivo-sexual, à reprodução e à saúde sexual e reprodutiva. Estudo transversal com 200 adolescentes de escolas públicas de Silva Jardim, de 15 a 19 anos, com aplicação de questionário estruturado. A iniciação sexual das meninas ocorreu entre 15 e 19 anos e dos meninos entre 12 a 14 anos. Eles se iniciaram com parceiros de 12 a 19 anos e elas com parceiros mais velhos. Meninas receberam mais informações sobre relações sexuais do que meninos e conversaram mais com parceiros sobre prevenção de gravidez na ocasião da iniciação sexual. Fontes de informações sobre sexualidade e contracepção são principalmente os pais. A farmácia é o principal local de aquisição de contraceptivos. Informações sobre doenças sexualmente transmissíveis provêm principalmente da escola. A comparação desses resultados com os de outros estudos com adolescentes escolares de grandes centros urbanos e populações que incluem jovens fora da escola evidencia aproximações e distanciamentos entre suas experiências. Fatores relacionados ao contexto sociocultural e institucional de pequenos municípios, diferenciais de gênero e escolaridade ajudam a compreendê-las.