Avaliação da implantação da atenção à hipertensão arterial pelas equipes de Saúde da Família do município do Recife (PE, Brasil)
A avaliação da atenção à hipertensão arterial pelas equipes de Saúde da Família do Recife (PE) foi realizada por meio de uma avaliação normativa da estrutura e do processo de trabalho e da análise de alguns elementos contextuais. Para tanto, foram entrevistados os médicos e enfermeiros de uma amostra aleatória representativa que abrangeu 72 equipes e os coordenadores do programa de hipertensão, além da análise de documentos oficiais. Para definição do grau de implantação, foi utilizado um sistema de escores que permitiu classificá-lo em excelente (90-100% das atividades implantadas); satisfatório (70-79%); insatisfatório (50-69%); e crítico (<50%). Foi detectada uma importante fragilidade na atenção ao hipertenso. A ausência de coordenação geral do programa de hipertensão no nível central e a insipiência das coordenações nos distritos sanitários contribuíram para o baixo desempenho encontrado. O grau de implantação foi considerado insatisfatório, sendo identificados problemas relativos à adequação da área física, deficiência de insumos, inadequada qualificação profissional na atenção ao hipertenso e um insipiente uso da informação para o planejamento das ações.
Main Authors: | , , |
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Format: | Digital revista |
Language: | Portuguese |
Published: |
ABRASCO - Associação Brasileira de Saúde Coletiva
2011
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Online Access: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-81232011000200026 |
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Summary: | A avaliação da atenção à hipertensão arterial pelas equipes de Saúde da Família do Recife (PE) foi realizada por meio de uma avaliação normativa da estrutura e do processo de trabalho e da análise de alguns elementos contextuais. Para tanto, foram entrevistados os médicos e enfermeiros de uma amostra aleatória representativa que abrangeu 72 equipes e os coordenadores do programa de hipertensão, além da análise de documentos oficiais. Para definição do grau de implantação, foi utilizado um sistema de escores que permitiu classificá-lo em excelente (90-100% das atividades implantadas); satisfatório (70-79%); insatisfatório (50-69%); e crítico (<50%). Foi detectada uma importante fragilidade na atenção ao hipertenso. A ausência de coordenação geral do programa de hipertensão no nível central e a insipiência das coordenações nos distritos sanitários contribuíram para o baixo desempenho encontrado. O grau de implantação foi considerado insatisfatório, sendo identificados problemas relativos à adequação da área física, deficiência de insumos, inadequada qualificação profissional na atenção ao hipertenso e um insipiente uso da informação para o planejamento das ações. |
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