Atendimento pré-hospitalar ao idoso vítima de violência em cinco capitais brasileiras

Este artigo analisa as características e a operacionalização no cotidiano da atenção pré-hospitalar aos idosos vítimas de violências e acidentes de cinco capitais (Manaus, Recife, Brasília, Rio de Janeiro e Curitiba), abordando ainda suas capacidades, seus obstáculos e potencialidades. Pautou-se na triangulação de métodos quantitativos e qualitativos. Analisaram-se dados de oitenta serviços da atenção pré-hospitalar móvel e fixa: 32 em Manaus; 18 em Recife; dez em Brasília; 12 no Rio de Janeiro e oito em Curitiba. Entre os achados estão as diferenças (de tamanho e diversidade de categorias profissionais) e dificuldades das equipes para identificar, atender e notificar os casos por falta de capacitação; pouca atuação preventiva; quase nenhum envolvimento com a família e orientação a ela; praticamente nenhum atendimento ao autor da agressão; incipiente articulação e parcerias da rede, sobretudo dos serviços pré-hospitalares com os hospitalares.

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Bibliographic Details
Main Authors: Deslandes,Suely Ferreira, Souza,Edinilsa Ramos de
Format: Digital revista
Language:Portuguese
Published: ABRASCO - Associação Brasileira de Saúde Coletiva 2010
Online Access:http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-81232010000600015
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Summary:Este artigo analisa as características e a operacionalização no cotidiano da atenção pré-hospitalar aos idosos vítimas de violências e acidentes de cinco capitais (Manaus, Recife, Brasília, Rio de Janeiro e Curitiba), abordando ainda suas capacidades, seus obstáculos e potencialidades. Pautou-se na triangulação de métodos quantitativos e qualitativos. Analisaram-se dados de oitenta serviços da atenção pré-hospitalar móvel e fixa: 32 em Manaus; 18 em Recife; dez em Brasília; 12 no Rio de Janeiro e oito em Curitiba. Entre os achados estão as diferenças (de tamanho e diversidade de categorias profissionais) e dificuldades das equipes para identificar, atender e notificar os casos por falta de capacitação; pouca atuação preventiva; quase nenhum envolvimento com a família e orientação a ela; praticamente nenhum atendimento ao autor da agressão; incipiente articulação e parcerias da rede, sobretudo dos serviços pré-hospitalares com os hospitalares.