Caracterização socioeconômica, antropométrica e alimentar de obesos graves
O objetivo deste estudo foi caracterizar pacientes obesos mórbidos atendidos em ambulatórios de cirurgia bariátrica da cidade de Fortaleza - CE, quanto a aspectos socioeconômicos, antropométricos e alimentares. Tratou-se de uma pesquisa do tipo exploratória, transversal e analítica, na qual foram entrevistados cinqüenta pacientes de dois ambulatórios públicos e um privado de cirurgia bariátrica, sendo 74% do sexo feminino e 26% do masculino, com uma idade média de 35 ± 8,6 anos, com renda média familiar de 4,69 ± 3,78 salários mínimos, no grupo atendido em instituição pública, e de 15,18 ± 12,63 nos obesos que procuraram clínica privada; 70% dos participantes tinham escolaridade igual ou superior ao ensino médio. O índice de massa corporal (IMC) médio foi de 47,5 ± 7,2 Kg/m². O padrão alimentar foi caracterizado por uma maioria consumindo dieta hipercalórica, hiperlipídica, hiperprotéica, hipoglicídica e elevado em colesterol e fibras dietéticas. Conclui-se que os pacientes possuem um padrão alimentar de risco para o agravamento da sua situação ponderal, necessitando de ações educativas intensificadas preparatórias para a cirurgia bariátrica.
Main Authors: | , |
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Format: | Digital revista |
Language: | Portuguese |
Published: |
ABRASCO - Associação Brasileira de Saúde Coletiva
2007
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Online Access: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-81232007000400022 |
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Summary: | O objetivo deste estudo foi caracterizar pacientes obesos mórbidos atendidos em ambulatórios de cirurgia bariátrica da cidade de Fortaleza - CE, quanto a aspectos socioeconômicos, antropométricos e alimentares. Tratou-se de uma pesquisa do tipo exploratória, transversal e analítica, na qual foram entrevistados cinqüenta pacientes de dois ambulatórios públicos e um privado de cirurgia bariátrica, sendo 74% do sexo feminino e 26% do masculino, com uma idade média de 35 ± 8,6 anos, com renda média familiar de 4,69 ± 3,78 salários mínimos, no grupo atendido em instituição pública, e de 15,18 ± 12,63 nos obesos que procuraram clínica privada; 70% dos participantes tinham escolaridade igual ou superior ao ensino médio. O índice de massa corporal (IMC) médio foi de 47,5 ± 7,2 Kg/m². O padrão alimentar foi caracterizado por uma maioria consumindo dieta hipercalórica, hiperlipídica, hiperprotéica, hipoglicídica e elevado em colesterol e fibras dietéticas. Conclui-se que os pacientes possuem um padrão alimentar de risco para o agravamento da sua situação ponderal, necessitando de ações educativas intensificadas preparatórias para a cirurgia bariátrica. |
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