Promovendo a saúde e a cidadania do idoso: o movimento das universidades da terceira idade
O movimento Universidades da Terceira Idade vem experimentando incremento substancial desde os anos 70, difundindo conceitos e experiências práticas que representam uma nova forma de promover a saúde da pessoa que envelhece, a partir de uma ação interdisciplinar comprometida com a inserção do idoso como cidadão ativo na sociedade. O movimento visa contribuir para a promoção da saúde física, mental e social das pessoas idosas, lançando mão das possibilidades existentes nas universidades. No Brasil, existem pelo menos 150 programas dessa natureza. Os resultados vêm sendo sistematizados e debatidos, trazendo novas perspectivas de inserção e ampliação da participação social e de melhoria das condições de saúde, e qualidade de vida dos seus participantes. O artigo discute a importância do movimento como estratégia para a melhoria da qualidade de vida da população idosa. A partir da contextualização do movimento no mundo e no Brasil, uma experiência desenvolvida na Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ), desde 1993, é descrita e analisada. Tendo como pressupostos básicos a interdisciplinaridade, a participação social e a promoção da saúde, a proposta da UERJ utiliza metodologia adaptada às especificidades desta clientela no desenho de um programa amplo de atenção integral à saúde do idoso.
Main Authors: | , |
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Format: | Digital revista |
Language: | Portuguese |
Published: |
ABRASCO - Associação Brasileira de Saúde Coletiva
2004
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Online Access: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-81232004000200018 |
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Summary: | O movimento Universidades da Terceira Idade vem experimentando incremento substancial desde os anos 70, difundindo conceitos e experiências práticas que representam uma nova forma de promover a saúde da pessoa que envelhece, a partir de uma ação interdisciplinar comprometida com a inserção do idoso como cidadão ativo na sociedade. O movimento visa contribuir para a promoção da saúde física, mental e social das pessoas idosas, lançando mão das possibilidades existentes nas universidades. No Brasil, existem pelo menos 150 programas dessa natureza. Os resultados vêm sendo sistematizados e debatidos, trazendo novas perspectivas de inserção e ampliação da participação social e de melhoria das condições de saúde, e qualidade de vida dos seus participantes. O artigo discute a importância do movimento como estratégia para a melhoria da qualidade de vida da população idosa. A partir da contextualização do movimento no mundo e no Brasil, uma experiência desenvolvida na Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ), desde 1993, é descrita e analisada. Tendo como pressupostos básicos a interdisciplinaridade, a participação social e a promoção da saúde, a proposta da UERJ utiliza metodologia adaptada às especificidades desta clientela no desenho de um programa amplo de atenção integral à saúde do idoso. |
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