Perfil da Demanda aos Cursos de Pós-Graduação, de 1996, na Área de Saúde Coletiva

Não se pode realizar a análise da Pós-Graduação em Saúde Coletiva sem o estudo da demanda. É necessário conhecer que tipo de profissional busca o curso para seu aperfeiçoamento profissional. Nesse sentido, o presente estudo analisou a totalidade dos profissionais que se candidataram à seleção nos 19 cursos de mestrado e nos 9 de doutorado existentes no país, para o ano de 1996. Para tanto, foram enviados a todos os cursos questionários para a coleta dos seguintes dados sobre a demanda: nome, idade, sexo, procedência, formação profissional, área de atuação e tipo de curso pretendido. De modo geral, os candidatos ao mestrado têm em média 35 anos, e provêm dos serviços de saúde (60%), enquanto que os de doutorado têm em média 40 anos e estão atuando na docência e na pesquisa (70%). Há uma maior procura para o mestrado do que para o doutorado, sendo que para ambos os cursos há uma demanda reprimida importante. A grande maioria dos candidatos é do sexo feminino (75%), indicando a feminização do trabalho na área da Saúde Coletiva. Em relação à formação profissional há um forte predomínio da área biológica (70%), seguido pelas ciências exatas e humanas. Em síntese, observou-se que o perfil da clientela do curso de mestrado é distinto do de doutorado. Em conseqüência disto há necessidade de planos curriculares específicos que atendam estas expectativas pessoais e profissionais, ampliando desta maneira a efetividade dos cursos, diminuindo as evasões e a insatisfação dos estudantes

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Bibliographic Details
Main Author: Tanaka,Ana Cristina d'Andretta
Format: Digital revista
Language:Portuguese
Published: ABRASCO - Associação Brasileira de Saúde Coletiva 1997
Online Access:http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-81231997000100108
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Summary:Não se pode realizar a análise da Pós-Graduação em Saúde Coletiva sem o estudo da demanda. É necessário conhecer que tipo de profissional busca o curso para seu aperfeiçoamento profissional. Nesse sentido, o presente estudo analisou a totalidade dos profissionais que se candidataram à seleção nos 19 cursos de mestrado e nos 9 de doutorado existentes no país, para o ano de 1996. Para tanto, foram enviados a todos os cursos questionários para a coleta dos seguintes dados sobre a demanda: nome, idade, sexo, procedência, formação profissional, área de atuação e tipo de curso pretendido. De modo geral, os candidatos ao mestrado têm em média 35 anos, e provêm dos serviços de saúde (60%), enquanto que os de doutorado têm em média 40 anos e estão atuando na docência e na pesquisa (70%). Há uma maior procura para o mestrado do que para o doutorado, sendo que para ambos os cursos há uma demanda reprimida importante. A grande maioria dos candidatos é do sexo feminino (75%), indicando a feminização do trabalho na área da Saúde Coletiva. Em relação à formação profissional há um forte predomínio da área biológica (70%), seguido pelas ciências exatas e humanas. Em síntese, observou-se que o perfil da clientela do curso de mestrado é distinto do de doutorado. Em conseqüência disto há necessidade de planos curriculares específicos que atendam estas expectativas pessoais e profissionais, ampliando desta maneira a efetividade dos cursos, diminuindo as evasões e a insatisfação dos estudantes