Transplante osteocondral autólogo no tratamento de lesões osteocondrais em atletas

OBJETIVO: Avaliar o resultado clínico da técnica de transplante osteocondral autólogo (TOA) para tratamento das lesões osteocondrais do joelho de atletas. MÉTODOS: Em um seguimento médio de 52 meses (30 a 82 meses), 19 pacientes foram avaliados pré e pós-operatoriamente pelos protocolos do IKDC subjetivo, Cincinnati modificado e nível de retorno aos esportes. O prognóstico conforme idade, tempo de sintomatologia, presença de lesões associadas e local da lesão também foi avaliado. RESULTADOS: O valor de IKDC foi de 64,6 + 6,8 no pré-operatório e de 81,8 + 20,1 no pós-operatório. O Cincinnati modificado foi de 5,3 + 0,8 no pré-operatório e de 7,5 + 1,7 no pós-operatório. 53% dos pacientes retornaram aos esportes no nível anterior à lesão, 29% em nível inferior e 17% abandonaram a prática esportiva regular. Os melhores resultados clínicos foram observados em pacientes menores de 35 anos, com menos de um ano de sintomas, com lesões nos côndilos femorais e sem lesões menisco ligamentares associadas. Resultados piores foram observados nas lesões da tróclea quando comparados aos dos côndilos femorais. CONCLUSÃO: Joelhos submetidos ao TOA têm uma melhora subjetiva significativa após a cirurgia. O retorno ao esporte ocorre em um grupo específico de pacientes.

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Bibliographic Details
Main Authors: Hollanda,João Paris Buarque de, Ferretti,Mario, Quarteiro,Marcelo Luiz, Amaro,Joicemar Tarouco, Cohen,Moisés
Format: Digital revista
Language:Portuguese
Published: ATHA EDITORA 2010
Online Access:http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-78522010000600009
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Summary:OBJETIVO: Avaliar o resultado clínico da técnica de transplante osteocondral autólogo (TOA) para tratamento das lesões osteocondrais do joelho de atletas. MÉTODOS: Em um seguimento médio de 52 meses (30 a 82 meses), 19 pacientes foram avaliados pré e pós-operatoriamente pelos protocolos do IKDC subjetivo, Cincinnati modificado e nível de retorno aos esportes. O prognóstico conforme idade, tempo de sintomatologia, presença de lesões associadas e local da lesão também foi avaliado. RESULTADOS: O valor de IKDC foi de 64,6 + 6,8 no pré-operatório e de 81,8 + 20,1 no pós-operatório. O Cincinnati modificado foi de 5,3 + 0,8 no pré-operatório e de 7,5 + 1,7 no pós-operatório. 53% dos pacientes retornaram aos esportes no nível anterior à lesão, 29% em nível inferior e 17% abandonaram a prática esportiva regular. Os melhores resultados clínicos foram observados em pacientes menores de 35 anos, com menos de um ano de sintomas, com lesões nos côndilos femorais e sem lesões menisco ligamentares associadas. Resultados piores foram observados nas lesões da tróclea quando comparados aos dos côndilos femorais. CONCLUSÃO: Joelhos submetidos ao TOA têm uma melhora subjetiva significativa após a cirurgia. O retorno ao esporte ocorre em um grupo específico de pacientes.