Classificando fraturas do rádio com raio-X e tomografia

INTRODUÇÃO: Este estudo avaliou a confiabilidade interobservador da radiografia simples versus tomografia computadorizada para as classificações Universal e AO em fraturas do rádio distal. PACIENTES e MÉTODOS: Cinco observadores classificaram 21 fraturas do rádio distal utilizando radiografias e tomografias independentemente. O índice Kappa foi utilizado para estabelecer o nível de concordância entre os observadores. RESULTADOS: A confiabilidade interobservador da classificação Universal foi moderada e a confiabilidade interobservador da classificação AO foi baixa. Reduzindo a clas-sificação AO a nove categorias e às três categorias básicas houve melhora do nível de confiabilidade para "moderado". Não houve diferença entre a confiabilidade interobservador da classificação Universal baseada em imagens radiográficas em comparação com a classificação Universal baseada em imagens tomográficas. A confiabilidade interobservador da classificação AO baseada em radiografias simples foi significativamente maior que a confiabilidade interobservador da classificação AO baseada apenas em tomografias computadorizadas. CONCLUSÃO: A partir destes dados, concluímos que classificar fraturas do rádio distal utilizando tomografias computadorizadas sem o auxílio das radiografias simples não traz benefício.

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Main Authors: Yunes Filho,Paulo Roberto Miziara, Pereira Filho,Miguel Viana, Gomes,Fabiano Cortese Paula, Medeiros,Rodrigo Serikawa de, Paula,Emygdio José Leomil de, Mattar Junior,Rames, Zumiotti,Arnaldo Valdir
Format: Digital revista
Language:Portuguese
Published: ATHA EDITORA 2009
Online Access:http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-78522009000200001
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Summary:INTRODUÇÃO: Este estudo avaliou a confiabilidade interobservador da radiografia simples versus tomografia computadorizada para as classificações Universal e AO em fraturas do rádio distal. PACIENTES e MÉTODOS: Cinco observadores classificaram 21 fraturas do rádio distal utilizando radiografias e tomografias independentemente. O índice Kappa foi utilizado para estabelecer o nível de concordância entre os observadores. RESULTADOS: A confiabilidade interobservador da classificação Universal foi moderada e a confiabilidade interobservador da classificação AO foi baixa. Reduzindo a clas-sificação AO a nove categorias e às três categorias básicas houve melhora do nível de confiabilidade para "moderado". Não houve diferença entre a confiabilidade interobservador da classificação Universal baseada em imagens radiográficas em comparação com a classificação Universal baseada em imagens tomográficas. A confiabilidade interobservador da classificação AO baseada em radiografias simples foi significativamente maior que a confiabilidade interobservador da classificação AO baseada apenas em tomografias computadorizadas. CONCLUSÃO: A partir destes dados, concluímos que classificar fraturas do rádio distal utilizando tomografias computadorizadas sem o auxílio das radiografias simples não traz benefício.