Análise a longo prazo do tratamento conservador na doença de Legg-Calvé-Perthes
O objetivo do estudo é a análise a longo prazo de pacientes portadores da doença de Legg-Calvé-Perthes que foram tratados conservadoramente. Foram analisados 43 pacientes (49 quadris), na fase ativa da doença, radiograficamente segundo os critérios de Catterall e Herring, na época do diagnóstico, e os métodos Mose e Stulberg, na maturidade esquelética, e clinicamente segundo os critérios de Larson, ou escala de IOWA. O tempo de seguimento médio foi de 19 anos. Os pacientes foram divididos em dois grupos: grupo I, onde a carga foi liberada e grupo II restrição da deambulação. Na análise dos resultados obtidos segundo a escala de IOWA, não houve diferença estatística significante entre os dois grupos. Dentre os métodos empregados na fase ativa da doença, a classificação radiográfica segundo os critérios de Herring et al. foi aparentemente a que maior concordância apresentou com os resultados observados na classificação de Stulberg et al. Os autores concluem que os resultados avaliados pela escala de IOWA não se correlacionam com a gravidade do acometimento da doença e nem com a avaliação radiográfica na maturidade esquelética.
Main Authors: | , |
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Format: | Digital revista |
Language: | Portuguese |
Published: |
ATHA EDITORA
2005
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Online Access: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-78522005000500006 |
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Summary: | O objetivo do estudo é a análise a longo prazo de pacientes portadores da doença de Legg-Calvé-Perthes que foram tratados conservadoramente. Foram analisados 43 pacientes (49 quadris), na fase ativa da doença, radiograficamente segundo os critérios de Catterall e Herring, na época do diagnóstico, e os métodos Mose e Stulberg, na maturidade esquelética, e clinicamente segundo os critérios de Larson, ou escala de IOWA. O tempo de seguimento médio foi de 19 anos. Os pacientes foram divididos em dois grupos: grupo I, onde a carga foi liberada e grupo II restrição da deambulação. Na análise dos resultados obtidos segundo a escala de IOWA, não houve diferença estatística significante entre os dois grupos. Dentre os métodos empregados na fase ativa da doença, a classificação radiográfica segundo os critérios de Herring et al. foi aparentemente a que maior concordância apresentou com os resultados observados na classificação de Stulberg et al. Os autores concluem que os resultados avaliados pela escala de IOWA não se correlacionam com a gravidade do acometimento da doença e nem com a avaliação radiográfica na maturidade esquelética. |
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