Tratamento conservador das lesões parciais e completas do manguito rotador
A lesão do manguito rotador é a mais freqüente patologia do ombro. Cerca de 180 pacientes foram tratados conservadoramente nos dois Serviços nos anos de 1996 e 1997. Este grupo recebeu uma ampla gama de tratamentos (apenas medicação, exercícios caseiros, infiltração, fisioterapia, etc.). Este estudo avaliou os resultados do tratamento conservador em 26 pacientes com rupturas parcial e total do manguito rotador. O protocolo consistiu de um programa com 6 meses de duração que incluiu terapia miofascial específica, exercícios ativos assistidos e de fortalecimento dos músculos do manguito rotador e da musculatura axioescapular. Os fatores de inclusão no estudo foram: 1) realizar todo o programa com apenas um reabilitador; 2) não ter recebido infiltração; 3) não ter tido cirurgia prévia; 4) não ter reumatopatia diagnosticada. Seis meses após a alta, dezoito pacientes (69,22%) apresentavam resultado satisfatório, enquanto que os demais 08 casos (30,78%) foram considerados insatisfatórios e tiveram indicação cirúrgica.
Main Authors: | , , |
---|---|
Format: | Digital revista |
Language: | Portuguese |
Published: |
ATHA EDITORA
2000
|
Online Access: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-78522000000300008 |
Tags: |
Add Tag
No Tags, Be the first to tag this record!
|
Summary: | A lesão do manguito rotador é a mais freqüente patologia do ombro. Cerca de 180 pacientes foram tratados conservadoramente nos dois Serviços nos anos de 1996 e 1997. Este grupo recebeu uma ampla gama de tratamentos (apenas medicação, exercícios caseiros, infiltração, fisioterapia, etc.). Este estudo avaliou os resultados do tratamento conservador em 26 pacientes com rupturas parcial e total do manguito rotador. O protocolo consistiu de um programa com 6 meses de duração que incluiu terapia miofascial específica, exercícios ativos assistidos e de fortalecimento dos músculos do manguito rotador e da musculatura axioescapular. Os fatores de inclusão no estudo foram: 1) realizar todo o programa com apenas um reabilitador; 2) não ter recebido infiltração; 3) não ter tido cirurgia prévia; 4) não ter reumatopatia diagnosticada. Seis meses após a alta, dezoito pacientes (69,22%) apresentavam resultado satisfatório, enquanto que os demais 08 casos (30,78%) foram considerados insatisfatórios e tiveram indicação cirúrgica. |
---|