Adesão em HIV/AIDS: estudo com adolescentes e seus cuidadores primários
Contrariamente ao que pode ser observado em relação a adultos, o comportamento de adesão à terapia antirretroviral (TARV) de adolescentes soropositivos para o vírus da imunodeficiência humana (HIV) tem sido pouco estudado. Esta pesquisa objetivou identificar características do comportamento de adesão à TARV de adolescentes vivendo com HIV/AIDS segundo relatos de jovens e seus cuidadores primários. Participaram nove díades compostas por adolescentes soropositivos, com idades entre 12 e 17 anos (seis do sexo masculino), infectados por transmissão vertical e seus cuidadores. Foram realizadas entrevistas individuais, com roteiro semiestruturado, para todos os participantes. Os resultados indicaram a ocorrência de dificuldades de adesão, especialmente em situações nas quais os medicamentos eram ingeridos fora do ambiente doméstico (n=6). Foram comuns relatos de perda de doses (n=4) e de atrasos na ingestão dos medicamentos (n=7). Sugere-se que as dificuldades de adesão sejam trabalhadas levando em conta a melhoria da comunicação com a família e com a equipe de saúde.
Main Authors: | , |
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Format: | Digital revista |
Language: | Portuguese |
Published: |
Universidade Estadual de Maringá
2010
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Online Access: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-73722010000400014 |
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Summary: | Contrariamente ao que pode ser observado em relação a adultos, o comportamento de adesão à terapia antirretroviral (TARV) de adolescentes soropositivos para o vírus da imunodeficiência humana (HIV) tem sido pouco estudado. Esta pesquisa objetivou identificar características do comportamento de adesão à TARV de adolescentes vivendo com HIV/AIDS segundo relatos de jovens e seus cuidadores primários. Participaram nove díades compostas por adolescentes soropositivos, com idades entre 12 e 17 anos (seis do sexo masculino), infectados por transmissão vertical e seus cuidadores. Foram realizadas entrevistas individuais, com roteiro semiestruturado, para todos os participantes. Os resultados indicaram a ocorrência de dificuldades de adesão, especialmente em situações nas quais os medicamentos eram ingeridos fora do ambiente doméstico (n=6). Foram comuns relatos de perda de doses (n=4) e de atrasos na ingestão dos medicamentos (n=7). Sugere-se que as dificuldades de adesão sejam trabalhadas levando em conta a melhoria da comunicação com a família e com a equipe de saúde. |
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