Resíduo desidratado de vitivinícolas associado a diferentes fontes energéticas na alimentação de ovinos: consumo e digestibilidade aparente
O consumo e a digestibilidade aparente dos nutrientes foram determinados em ovinos confinados, objetivando avaliar a combinação do resíduo desidratado de vitivinícolas a diferentes fontes energéticas. Foram utilizados dezoito ovinos não castrados, com idade aproximada de sete meses e 21 kg de peso vivo, distribuídos num delineamento em blocos casualizados com três tratamentos e seis repetições. As dietas foram compostas de 50% de resíduo de vitivinícolas e 50% de concentrados energéticos: grão de milho moído (Zea mays L.) (T1), raspa de mandioca (Manihot esculenta Crantz) enriquecida com 1,8% de uréia (T2) e farelo de palma forrageira (Opuntia fícus-indica L.) enriquecido com 1,1% de uréia (T3). As maiores ingestões foram observadas para as combinações de resíduo com grão de milho moído e resíduo com farelo de palma, respectivamente, com valores para a matéria seca de 84,34 e 107,37 g/PV0,75/dia/animal, proteína bruta 133 e 160 g/dia/animal e NDT 461 e 497 g/dia/animal. As digestibilidades da matéria seca, proteína bruta e fibra em detergente neutro foram de 52,89, 47,12 e 42,37; 54,36, 49,63 e 54,95; 36,96, 34,22 e 32,82 %, respectivamente para as dietas com grão de milho, raspa de mandioca e farelo de palma. Os resultados obtidos para o consumo e para a digestibilidade aparente dos nutrientes, revelaram um bom potencial do resíduo de vitivinícolas combinado as fontes energéticas estudadas.
Main Authors: | , , , |
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Format: | Digital revista |
Language: | Portuguese |
Published: |
Editora da UFLA
2006
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Online Access: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-70542006000400025 |
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Summary: | O consumo e a digestibilidade aparente dos nutrientes foram determinados em ovinos confinados, objetivando avaliar a combinação do resíduo desidratado de vitivinícolas a diferentes fontes energéticas. Foram utilizados dezoito ovinos não castrados, com idade aproximada de sete meses e 21 kg de peso vivo, distribuídos num delineamento em blocos casualizados com três tratamentos e seis repetições. As dietas foram compostas de 50% de resíduo de vitivinícolas e 50% de concentrados energéticos: grão de milho moído (Zea mays L.) (T1), raspa de mandioca (Manihot esculenta Crantz) enriquecida com 1,8% de uréia (T2) e farelo de palma forrageira (Opuntia fícus-indica L.) enriquecido com 1,1% de uréia (T3). As maiores ingestões foram observadas para as combinações de resíduo com grão de milho moído e resíduo com farelo de palma, respectivamente, com valores para a matéria seca de 84,34 e 107,37 g/PV0,75/dia/animal, proteína bruta 133 e 160 g/dia/animal e NDT 461 e 497 g/dia/animal. As digestibilidades da matéria seca, proteína bruta e fibra em detergente neutro foram de 52,89, 47,12 e 42,37; 54,36, 49,63 e 54,95; 36,96, 34,22 e 32,82 %, respectivamente para as dietas com grão de milho, raspa de mandioca e farelo de palma. Os resultados obtidos para o consumo e para a digestibilidade aparente dos nutrientes, revelaram um bom potencial do resíduo de vitivinícolas combinado as fontes energéticas estudadas. |
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