Efeitos da compactação do solo e do manejo da água sobre os componentes de produção e a produtividade de grãos de arroz

Conduziu-se este trabalho com o objetivo de avaliar os efeitos de diferentes níveis de compactação e manejos de água sobre os componentes de produção e a produtividade de grãos de arroz. O experimento foi conduzido no período de setembro de 2002 a janeiro de 2003 em casa- de-vegetação na UFLA, em Lavras-MG, onde se testou seis níveis de compactação do solo: 0%, 16%, 32%, 48%, 64% e 80% da amplitude de variação da densidade do solo (0,25 kg dm-3), combinado com três teores de água no solo: solo saturado (M1), irrigado quando eram consumidos de 25 a 30% (M2) e de 50 a 60% (M3) da água disponível, respectivamente. Os resultados evidenciam que a compactação do solo tende a reduzir o número de panícula por vaso, a esterilidade de espiguetas e a produtividade de grãos. Em níveis moderados de compactação, houve aumento do número de grãos cheios por panícula, considerando os três manejo de água. A umidade favoreceu os componentes de produção: o número de panículas por vaso, o número de grãos cheio por panícula e a esterilidade de grãos, contribuindo para o aumento da produtividade. Assim, conclui-se que a umidade do solo foi mais determinante que a compactação como fator limitante para a produção de grãos e, que, para o Neossolo Flúvico, a compactação per si não é fator limitante a uma possível adoção do sistema de plantio direto com arroz em várzeas.

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Bibliographic Details
Main Authors: Medeiros,Roberto Dantas de, Soares,Antônio Alves, Guimarães,Renato Mendes
Format: Digital revista
Language:Portuguese
Published: Editora da UFLA 2005
Online Access:http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-70542005000500007
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Summary:Conduziu-se este trabalho com o objetivo de avaliar os efeitos de diferentes níveis de compactação e manejos de água sobre os componentes de produção e a produtividade de grãos de arroz. O experimento foi conduzido no período de setembro de 2002 a janeiro de 2003 em casa- de-vegetação na UFLA, em Lavras-MG, onde se testou seis níveis de compactação do solo: 0%, 16%, 32%, 48%, 64% e 80% da amplitude de variação da densidade do solo (0,25 kg dm-3), combinado com três teores de água no solo: solo saturado (M1), irrigado quando eram consumidos de 25 a 30% (M2) e de 50 a 60% (M3) da água disponível, respectivamente. Os resultados evidenciam que a compactação do solo tende a reduzir o número de panícula por vaso, a esterilidade de espiguetas e a produtividade de grãos. Em níveis moderados de compactação, houve aumento do número de grãos cheios por panícula, considerando os três manejo de água. A umidade favoreceu os componentes de produção: o número de panículas por vaso, o número de grãos cheio por panícula e a esterilidade de grãos, contribuindo para o aumento da produtividade. Assim, conclui-se que a umidade do solo foi mais determinante que a compactação como fator limitante para a produção de grãos e, que, para o Neossolo Flúvico, a compactação per si não é fator limitante a uma possível adoção do sistema de plantio direto com arroz em várzeas.