Desaguamento do lodo de estações de tratamento de água por leito de drenagem/secagem
Vários estudos têm mostrado a eficiência das técnicas naturais de desaguamento do lodo das estações de tratamento de água no Brasil. O objetivo deste estudo foi avaliar o sistema de desaguamento por leito de drenagem/secagem, com manta geotêxtil dos lodos de decantadores de duas diferentes estações de tratamento de água, em ensaios de laboratório e escala reduzida. Foram considerados os parâmetros técnicos de projeto: densidade da manta; taxa de aplicação dos sólidos; taxa de aplicação volumétrica e secagem em diferentes condições climáticas. Na fase de drenagem, entre 78 a 91% do volume total dos líquidos percolados apresentaram qualidade compatível com o padrão de enquadramento dos corpos de água doce classes I e II, segundo a Resolução 357/05 do Conama. Na fase de secagem, foi possível obter teores de sólidos totais entre 15,9 e 20,3%, cujos valores são da mesma ordem de grandeza que aqueles obtidos por desaguamentos mecânicos, mesmo em condições críticas de secagem.
Main Authors: | , , , , |
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Format: | Digital revista |
Language: | Portuguese |
Published: |
Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental - ABES
2015
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Online Access: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-41522015000200297 |
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Summary: | Vários estudos têm mostrado a eficiência das técnicas naturais de desaguamento do lodo das estações de tratamento de água no Brasil. O objetivo deste estudo foi avaliar o sistema de desaguamento por leito de drenagem/secagem, com manta geotêxtil dos lodos de decantadores de duas diferentes estações de tratamento de água, em ensaios de laboratório e escala reduzida. Foram considerados os parâmetros técnicos de projeto: densidade da manta; taxa de aplicação dos sólidos; taxa de aplicação volumétrica e secagem em diferentes condições climáticas. Na fase de drenagem, entre 78 a 91% do volume total dos líquidos percolados apresentaram qualidade compatível com o padrão de enquadramento dos corpos de água doce classes I e II, segundo a Resolução 357/05 do Conama. Na fase de secagem, foi possível obter teores de sólidos totais entre 15,9 e 20,3%, cujos valores são da mesma ordem de grandeza que aqueles obtidos por desaguamentos mecânicos, mesmo em condições críticas de secagem. |
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