Avaliação da capacidade de infiltração de solos submetidos a diferentes tipos de manejo

O manejo inadequado da vegetação e do solo leva a mudanças físicas que afetam a recarga de aquíferos. A Chapada do Araripe possui centenas de fontes que jorram na encosta; porém, há indícios de redução de vazões. Neste trabalho foi estudada a capacidade de infiltração de solos submetidos a diferentes tipos de manejo florestal na Chapada. Amostras de solos de 21 localidades foram ordenadas em quatro grupos. O Grupo 1, de áreas de vegetação preservada e os demais de áreas antropizadas. Observou-se que a umidade e capacidade de infiltração apresentaram boa correlação linear com a matéria orgânica; a umidade média do Grupo 1, no período seco, foi superior à dos demais grupos mesmo no período chuvoso; as áreas antropizadas apresentaram baixo conteúdo de matéria orgânica, umidade e baixa capacidade de infiltração, indicando modificação na estrutura do solo capaz de reduzir a recarga.

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Bibliographic Details
Main Authors: Mendonça,Luiz Alberto Ribeiro, Vásquez,Manuel Antonio Navarro, Feitosa,José Valmir, Oliveira,Juliana Filgueiras de, Franca,Raimunda Moreira da, Vásquez,Edilza Maria Felipe, Frischkorn,Horst
Format: Digital revista
Language:Portuguese
Published: Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental - ABES 2009
Online Access:http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-41522009000100010
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Summary:O manejo inadequado da vegetação e do solo leva a mudanças físicas que afetam a recarga de aquíferos. A Chapada do Araripe possui centenas de fontes que jorram na encosta; porém, há indícios de redução de vazões. Neste trabalho foi estudada a capacidade de infiltração de solos submetidos a diferentes tipos de manejo florestal na Chapada. Amostras de solos de 21 localidades foram ordenadas em quatro grupos. O Grupo 1, de áreas de vegetação preservada e os demais de áreas antropizadas. Observou-se que a umidade e capacidade de infiltração apresentaram boa correlação linear com a matéria orgânica; a umidade média do Grupo 1, no período seco, foi superior à dos demais grupos mesmo no período chuvoso; as áreas antropizadas apresentaram baixo conteúdo de matéria orgânica, umidade e baixa capacidade de infiltração, indicando modificação na estrutura do solo capaz de reduzir a recarga.