Variáveis psicológicas e seu impacto no rendimento acadêmico no ensino superior
RESUMO Estudos enfatizam o papel de variáveis psicológicas como favorecedoras da aquisição de conhecimentos e de competências transversais no Ensino Superior, assim como do desempenho e sucesso acadêmico dos estudantes. Entre as variáveis psicológicas, destacam-se a percepção de autoeficácia, a motivação para aprender e as estratégias de aprendizagem. Este estudo objetivou avaliar a relação entre tais variáveis e seu impacto no sucesso acadêmico, avaliado por meio do coeficiente de rendimento. Participaram 521 estudantes de ambos os gêneros, em diferentes anos de formação e de cursos das três áreas de conhecimento. Os dados indicam correlação entre as variáveis psicológicas estudadas, que explicam 11% da variação do rendimento acadêmico, havendo oscilações nessa percentagem em função da área científica dos cursos. Observaram-se fortes correlações da autoeficácia e da motivação extrínseca com o rendimento, e indica-se a necessidade de novas investigações acerca das estratégias de aprendizagem.
Main Authors: | , , |
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Format: | Digital revista |
Language: | Portuguese |
Published: |
ANPEd - Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Educação
2022
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Online Access: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-24782022000100246 |
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Summary: | RESUMO Estudos enfatizam o papel de variáveis psicológicas como favorecedoras da aquisição de conhecimentos e de competências transversais no Ensino Superior, assim como do desempenho e sucesso acadêmico dos estudantes. Entre as variáveis psicológicas, destacam-se a percepção de autoeficácia, a motivação para aprender e as estratégias de aprendizagem. Este estudo objetivou avaliar a relação entre tais variáveis e seu impacto no sucesso acadêmico, avaliado por meio do coeficiente de rendimento. Participaram 521 estudantes de ambos os gêneros, em diferentes anos de formação e de cursos das três áreas de conhecimento. Os dados indicam correlação entre as variáveis psicológicas estudadas, que explicam 11% da variação do rendimento acadêmico, havendo oscilações nessa percentagem em função da área científica dos cursos. Observaram-se fortes correlações da autoeficácia e da motivação extrínseca com o rendimento, e indica-se a necessidade de novas investigações acerca das estratégias de aprendizagem. |
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