Delírios Persecutórios: uma Descrição das Teorias e de Estudos Empíricos
Nas últimas duas décadas, a conceptualização das ideias delirantes, em geral, e dos delírios persecutórios, em particular, tem sido alvo de grande controvérsia. O presente artigo procura sumarizar e integrar a literatura existente acerca deste tema, começando por descrever brevemente algumas teorias inicialmente propostas para a explicação da paranóia, passando, de seguida, a uma descrição mais detalhada, com base em estudos realizados, das duas mais recentes propostas explicativas para os delírios persecutórios. Estas são a teoria de Trower e Chadwick (1995) e o modelo de Auto‑Representação Atribucional sugerido por Bentall et al. (2001). Será necessário que mais investigações sejam conduzidas, tendo em conta o dinamismo das crenças delirantes, de forma a que seja possível alcançar uma compreensão mais concertada do desenvolvimento e manutenção da paranóia.
| Main Author: | |
|---|---|
| Format: | Digital revista |
| Language: | Portuguese |
| Published: |
Associação Portuguesa de Psicologia (APP)
2006
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| Online Access: | http://scielo.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0874-20492006000200009 |
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| Summary: | Nas últimas duas décadas, a conceptualização das ideias delirantes, em geral, e dos delírios persecutórios, em particular, tem sido alvo de grande controvérsia. O presente artigo procura sumarizar e integrar a literatura existente acerca deste tema, começando por descrever brevemente algumas teorias inicialmente propostas para a explicação da paranóia, passando, de seguida, a uma descrição mais detalhada, com base em estudos realizados, das duas mais recentes propostas explicativas para os delírios persecutórios. Estas são a teoria de Trower e Chadwick (1995) e o modelo de Auto‑Representação Atribucional sugerido por Bentall et al. (2001). Será necessário que mais investigações sejam conduzidas, tendo em conta o dinamismo das crenças delirantes, de forma a que seja possível alcançar uma compreensão mais concertada do desenvolvimento e manutenção da paranóia. |
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