Efeitos de um programa de estimulação cognitiva em idosos institucionalizados

Enquadramento: A evidência sugere que a estimulação cognitiva nos idosos tem resultados positivos na cognição e na sintomatologia depressiva. Objetivo: Avaliar a eficácia de um programa de estimulação cognitiva na cognição e sintomatologia depressiva em idosos institucionalizados. Metodologia: Estudo experimental numa amostra de 100 idosos. A versão portuguesa da Mini-Mental State Examination e da Geriatric Depression Scale-15 foram aplicadas a cada um dos grupos no pré-teste e no pós-teste. O grupo experimental foi submetido a 14 sessões de estimulação cognitiva. Resultados: O programa de estimulação cognitiva melhorou a cognição (p < 0,01), não existindo diferenças estatisticamente significativas na sintomatologia depressiva quando se comparam ambos os grupos (p &gt; 0,05). Do ponto de vista clínico, no grupo experimental verificou-se uma redução da sintomatologia depressiva (p < 0,05), sendo que o mesmo não sucede no grupo de controlo (p &gt; 0,05). Conclusão: O programa de estimulação cognitiva melhorou significativamente a cognição, explicando 9,8% da variabilidade identificada. Os resultados obtidos são encorajadores, demonstrando que o programa produz benefícios para idosos institucionalizados, contribuindo, assim, para a manutenção da sua saúde mental.

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Bibliographic Details
Main Authors: Parola,Vítor, Coelho,Adriana, Neves,Hugo, Almeida,Maria, Gil,Isabel, Mouro,Ana, Apóstolo,João
Format: Digital revista
Language:Portuguese
Published: Escola Superior de Enfermagem de Coimbra - Unidade de Investigação em Ciências da Saúde - Enfermagem 2019
Online Access:http://scielo.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0874-02832019000100006
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Summary:Enquadramento: A evidência sugere que a estimulação cognitiva nos idosos tem resultados positivos na cognição e na sintomatologia depressiva. Objetivo: Avaliar a eficácia de um programa de estimulação cognitiva na cognição e sintomatologia depressiva em idosos institucionalizados. Metodologia: Estudo experimental numa amostra de 100 idosos. A versão portuguesa da Mini-Mental State Examination e da Geriatric Depression Scale-15 foram aplicadas a cada um dos grupos no pré-teste e no pós-teste. O grupo experimental foi submetido a 14 sessões de estimulação cognitiva. Resultados: O programa de estimulação cognitiva melhorou a cognição (p < 0,01), não existindo diferenças estatisticamente significativas na sintomatologia depressiva quando se comparam ambos os grupos (p &gt; 0,05). Do ponto de vista clínico, no grupo experimental verificou-se uma redução da sintomatologia depressiva (p < 0,05), sendo que o mesmo não sucede no grupo de controlo (p &gt; 0,05). Conclusão: O programa de estimulação cognitiva melhorou significativamente a cognição, explicando 9,8% da variabilidade identificada. Os resultados obtidos são encorajadores, demonstrando que o programa produz benefícios para idosos institucionalizados, contribuindo, assim, para a manutenção da sua saúde mental.