Depois dos 35 anos, quais as intenções de fecundidade dos sul-europeus?
Sendo a baixa fecundidade comum na Europa do Sul, e considerando que nas últimas décadas tanto homens como mulheres têm vindo a adiar a entrada na parentalidade, interessa estudar os determinantes das intenções de fecundidade. Em particular, dos sul-europeus com mais de 35 anos, idade a partir da qual se considera que aqueles que não têm filhos, ou que têm apenas um, se encontram a adiar os seus projetos de fecundidade. Os resultados mostram que perceções negativas em relação à situação do país são inibidoras no processo da tomada de decisão de ter filhos, especialmente o segundo filho. Este trabalho remete para a importância de considerar valores e expectativas dos indivíduos em relação à sua vida e à situação do país como preditores do comportamento reprodutivo.
Main Authors: | , , |
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Format: | Digital revista |
Language: | Portuguese |
Published: |
Editora Mundos Sociais
2017
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Online Access: | http://scielo.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0873-65292017000300005 |
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Summary: | Sendo a baixa fecundidade comum na Europa do Sul, e considerando que nas últimas décadas tanto homens como mulheres têm vindo a adiar a entrada na parentalidade, interessa estudar os determinantes das intenções de fecundidade. Em particular, dos sul-europeus com mais de 35 anos, idade a partir da qual se considera que aqueles que não têm filhos, ou que têm apenas um, se encontram a adiar os seus projetos de fecundidade. Os resultados mostram que perceções negativas em relação à situação do país são inibidoras no processo da tomada de decisão de ter filhos, especialmente o segundo filho. Este trabalho remete para a importância de considerar valores e expectativas dos indivíduos em relação à sua vida e à situação do país como preditores do comportamento reprodutivo. |
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