Apendicite aguda como manifestação inaugural de neoplasia gástrica

A propósito de um caso clínico de apendicite aguda como manifestação inaugural de neoplasia gástrica, faz-se uma revisão sobre tumores do apêndice. As metástases apendiculares são entidades clínicas particularmente raras, o que condiciona dificuldade na marcha diagnóstica e estratégia terapêutica a adoptar. A revisão bibliográfica de casos similares permitiu sugerir uma abordagem diagnóstica de doentes com apresentações clínicas análogas. A baixa prevalência de metástases apendiculares com origem num adenocarcinoma gástrico e cuja apresentação inicial seja um quadro de apendicite aguda justifica a presença de apenas quatro casos idênticos registados na literatura médica. Este facto não deve, porém, obviar a suspeição de neoplasia subjacente em doentes oncológicos com apendicite aguda.

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Bibliographic Details
Main Authors: Castelbranco,O., Fortunato,M., Smit,M., Silva,H. L. da, Costa,L., Costa,P.
Format: Digital revista
Language:Portuguese
Published: Sociedade Portuguesa de Gastrenterologia 2006
Online Access:http://scielo.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0872-81782006000400003
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Summary:A propósito de um caso clínico de apendicite aguda como manifestação inaugural de neoplasia gástrica, faz-se uma revisão sobre tumores do apêndice. As metástases apendiculares são entidades clínicas particularmente raras, o que condiciona dificuldade na marcha diagnóstica e estratégia terapêutica a adoptar. A revisão bibliográfica de casos similares permitiu sugerir uma abordagem diagnóstica de doentes com apresentações clínicas análogas. A baixa prevalência de metástases apendiculares com origem num adenocarcinoma gástrico e cuja apresentação inicial seja um quadro de apendicite aguda justifica a presença de apenas quatro casos idênticos registados na literatura médica. Este facto não deve, porém, obviar a suspeição de neoplasia subjacente em doentes oncológicos com apendicite aguda.