Aleitamento materno de crianças muito pré-termo e de crianças de termo em contexto hospitalar

Introdução: Pretendeu-se comparar a prevalência de aleitamento materno entre famílias de crianças muito pré-termo e famílias de crianças de termo em contexto hospitalar, e identificar os motivos para não amamentar. Métodos: Aplicou-se um questionário estruturado a 122 famílias de crianças muito pré-termo internadas em todas as UCIN de nível III do Norte de Portugal, 15 a 22 dias após o parto (julho 2013-junho 2014) e a 385 famílias de termo no puerpério (outubro-dezembro 2014). Resultados: A prevalência de aleitamento materno foi de 96,7% (IC95% 91,8-99,1) nas famílias de crianças muito pré-termo e de 96,4% (IC95% 94,0-98,0) nas famílias de termo. A ausência de leite e a recomendação médica foram os principais motivos invocados para não amamentar. Conclusões: A elevada prevalência de aleitamento materno em contexto hospitalar é semelhante entre crianças muito pré-termo e crianças de termo. Importa compreender as circunstâncias que enquadram as opções das famílias relativamente ao aleitamento materno.

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Bibliographic Details
Main Authors: Alves,Elisabete, Magano,Raquel, Amorim,Mariana, Silva,Susana
Format: Digital revista
Language:Portuguese
Published: ArquiMed - Edições Científicas AEFMUP 2015
Online Access:http://scielo.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0871-34132015000500004
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Summary:Introdução: Pretendeu-se comparar a prevalência de aleitamento materno entre famílias de crianças muito pré-termo e famílias de crianças de termo em contexto hospitalar, e identificar os motivos para não amamentar. Métodos: Aplicou-se um questionário estruturado a 122 famílias de crianças muito pré-termo internadas em todas as UCIN de nível III do Norte de Portugal, 15 a 22 dias após o parto (julho 2013-junho 2014) e a 385 famílias de termo no puerpério (outubro-dezembro 2014). Resultados: A prevalência de aleitamento materno foi de 96,7% (IC95% 91,8-99,1) nas famílias de crianças muito pré-termo e de 96,4% (IC95% 94,0-98,0) nas famílias de termo. A ausência de leite e a recomendação médica foram os principais motivos invocados para não amamentar. Conclusões: A elevada prevalência de aleitamento materno em contexto hospitalar é semelhante entre crianças muito pré-termo e crianças de termo. Importa compreender as circunstâncias que enquadram as opções das famílias relativamente ao aleitamento materno.