Avaliação do controle postural e da qualidade de vida em idosas com osteoartrite de joelho

Objetivo: Avaliar o equilíbrio em tarefas dinâmicas e a qualidade de vida em idosas com e sem osteoartrite no joelho. Métodos: As idosas foram divididas em: Grupo 1 (n = 12), consistindo de idosas com osteoartrite bilateral no joelho (Grau Kellgreen-Lawrence 1 e 2); e Grupo 2 (n = 12), consistindo de controles. Foi empregada uma plataforma de força (EMG System do Brasil) para avaliar a oscilação postural em tarefas dinâmicas; já a qualidade de vida foi avaliada mediante a aplicação do questionário WHOQOL-Bref. Resultados: O teste t de Student não demonstrou diferença estatística durante as ações de ficar de pé e sentar em uma cadeira (p > 0,05). Contudo, a tarefa de subir escadas revelou diferença na velocidade de deslocamento (p < 0,05), enquanto a tarefa de descer escadas demonstrou diferenças tanto na velocidade como na amplitude do deslocamento (p < 0,05). No questionário, o Grupo 1 demonstrou valores mais baixos do que os obtidos no Grupo de controle, no que diz respeito ao domínio físico (p < 0,05). Conclusão: Aparentemente, idosas com osteoartrite no joelho tiveram mais dificuldade na tarefa de descer escadas e pior percepção de domínio físico. Esses achados foram observados no grupo com OA, mesmo nos estágios iniciais da doença, o que demonstra a importância de intervenções ainda mais precoces.

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Bibliographic Details
Main Authors: Reis,Júlia Guimarães, Gomes,Matheus Machado, Neves,Thamires Máximo, Petrella,Marina, Oliveira,Renê Donizeti Ribeiro de, Abreu,Daniela Cristina Carvalho de
Format: Digital revista
Language:Portuguese
Published: Sociedade Brasileira de Reumatologia 2014
Online Access:http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0482-50042014000300208
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Description
Summary:Objetivo: Avaliar o equilíbrio em tarefas dinâmicas e a qualidade de vida em idosas com e sem osteoartrite no joelho. Métodos: As idosas foram divididas em: Grupo 1 (n = 12), consistindo de idosas com osteoartrite bilateral no joelho (Grau Kellgreen-Lawrence 1 e 2); e Grupo 2 (n = 12), consistindo de controles. Foi empregada uma plataforma de força (EMG System do Brasil) para avaliar a oscilação postural em tarefas dinâmicas; já a qualidade de vida foi avaliada mediante a aplicação do questionário WHOQOL-Bref. Resultados: O teste t de Student não demonstrou diferença estatística durante as ações de ficar de pé e sentar em uma cadeira (p > 0,05). Contudo, a tarefa de subir escadas revelou diferença na velocidade de deslocamento (p < 0,05), enquanto a tarefa de descer escadas demonstrou diferenças tanto na velocidade como na amplitude do deslocamento (p < 0,05). No questionário, o Grupo 1 demonstrou valores mais baixos do que os obtidos no Grupo de controle, no que diz respeito ao domínio físico (p < 0,05). Conclusão: Aparentemente, idosas com osteoartrite no joelho tiveram mais dificuldade na tarefa de descer escadas e pior percepção de domínio físico. Esses achados foram observados no grupo com OA, mesmo nos estágios iniciais da doença, o que demonstra a importância de intervenções ainda mais precoces.