Doenças reumatológicas autoimunes e sua associação com os genes killer immunoglobulin-like receptors
Os genes Killer Immunoglobulin-like Receptors (KIR) expressam-se como receptores que estimulam ou inibem as células Natural Killer (NK). As células NK fazem parte da imunidade inata e através de seus receptores KIR identificam células-alvo que apresentam moléculas HLA (Human Leukocyte Antigen) modificadas ou diferentes, induzindo à sua lise. Os receptores KIR são resultados da expressão dos genes KIR (19q13.14) na membrana celular das células NK, os quais são polimórficos e formam haplótipos. A diversidade de frequência dos haplótipos KIR em certas populações sugere que alguns indivíduos apresentam diferentes níveis de proteção contra algumas doenças e o balanço entre inibição e ativação celular mediada pelos receptores KIR e seus ligantes faz com que a célula NK possa auxiliar o organismo na vigilância imunológica. Além disso, há várias evidências da existência de associação de genótipos KIR ativadores com risco aumentado de doença autoimune
Main Authors: | , , , |
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Format: | Digital revista |
Language: | Portuguese |
Published: |
Sociedade Brasileira de Reumatologia
2011
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Online Access: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0482-50042011000400007 |
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Summary: | Os genes Killer Immunoglobulin-like Receptors (KIR) expressam-se como receptores que estimulam ou inibem as células Natural Killer (NK). As células NK fazem parte da imunidade inata e através de seus receptores KIR identificam células-alvo que apresentam moléculas HLA (Human Leukocyte Antigen) modificadas ou diferentes, induzindo à sua lise. Os receptores KIR são resultados da expressão dos genes KIR (19q13.14) na membrana celular das células NK, os quais são polimórficos e formam haplótipos. A diversidade de frequência dos haplótipos KIR em certas populações sugere que alguns indivíduos apresentam diferentes níveis de proteção contra algumas doenças e o balanço entre inibição e ativação celular mediada pelos receptores KIR e seus ligantes faz com que a célula NK possa auxiliar o organismo na vigilância imunológica. Além disso, há várias evidências da existência de associação de genótipos KIR ativadores com risco aumentado de doença autoimune |
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