Dados sociodemográficos e condições de trabalho de pintores expostos a solventes em uma universidade pública da cidade do Rio de Janeiro

O artigo apresenta os dados sociodemográficos e as condições de trabalho de pintores de uma universidade pública da cidade do Rio de Janeiro expostos a solventes. O desenho de pesquisa utilizado foi estudo transversal. Foram avaliados 55 pintores, sendo os dados sociodemográficos e da história ocupacional coletados através do Bloco de Entrevista de Saúde do Trabalhador. A faixa etária mais freqüente foi de 41-50 anos de idade (38,18%) e a maioria dos pintores trabalhava na universidade há mais de 10 anos (70,91%). Quanto às condições de trabalho, 58,2% dos pintores informaram que nunca usavam equipamento de proteção individual; 52,73% desconheciam a existência da Comissão Interna de Prevenção de Acidentes de Trabalho; 92,73% realizavam algum tipo de movimento repetitivo; 60% deles possuíam outra fonte de renda (sendo a maioria como pintor autônomo) e 87,3% consideravam bom o relacionamento no trabalho. Vinte e cinco (45,45%) já exerciam atividade como pintores antes de trabalharem na universidade. O inventário do local de trabalho revelou que o ambiente e as condições de trabalho eram inadequados.

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Bibliographic Details
Main Authors: Ramos,Andréia, Silva Filho,João Ferreira da, Jardim,Silvia Rodrigues
Format: Digital revista
Language:Portuguese
Published: Fundação Jorge Duprat Figueiredo de Segurança e Medicina do Trabalho - FUNDACENTRO 2007
Online Access:http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0303-76572007000200006
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Summary:O artigo apresenta os dados sociodemográficos e as condições de trabalho de pintores de uma universidade pública da cidade do Rio de Janeiro expostos a solventes. O desenho de pesquisa utilizado foi estudo transversal. Foram avaliados 55 pintores, sendo os dados sociodemográficos e da história ocupacional coletados através do Bloco de Entrevista de Saúde do Trabalhador. A faixa etária mais freqüente foi de 41-50 anos de idade (38,18%) e a maioria dos pintores trabalhava na universidade há mais de 10 anos (70,91%). Quanto às condições de trabalho, 58,2% dos pintores informaram que nunca usavam equipamento de proteção individual; 52,73% desconheciam a existência da Comissão Interna de Prevenção de Acidentes de Trabalho; 92,73% realizavam algum tipo de movimento repetitivo; 60% deles possuíam outra fonte de renda (sendo a maioria como pintor autônomo) e 87,3% consideravam bom o relacionamento no trabalho. Vinte e cinco (45,45%) já exerciam atividade como pintores antes de trabalharem na universidade. O inventário do local de trabalho revelou que o ambiente e as condições de trabalho eram inadequados.