Desempenho da estratificação em um fragmento de cerrado stricto sensu utilizando interpolador geoestatístico
Conduziu-se este estudo, com o objetivo de verificar a existência de dependência espacial em um fragmento de cerrado stricto sensu e incorporá-la ao inventário florestal como estratificador e comparar o desempenho da amostragem casual estratificada (ACE) com a amostragem sistemática (AS) além de verificar a precisão da ACE com intensidade amostral reduzida. Foram distribuídas de forma sistemática 157 unidades amostrais, com área de 1000 m². Em todas as parcelas, foram medidas as circunferências a 1,3 m do solo e altura total de todas as árvores. O volume de cada parcela foi obtido por equações de volume geradas para a fisionomia. Verificou-se que a característica dendrométrica volume se encontra estruturada espacialmente. O erro de amostragem do inventário obtido para a AS foi de 11,38% e 6,47% para ACE. Com a intensidade amostral reduzida em 60%, o erro para ACE foi de 9,93%. Foi verificado que mesmo com uma redução acentuada na intensidade amostral, as estimativas da ACE são mais precisas que as estimativas da AS. Portanto, pode-se dizer que, a estratificação com base na dependência espacial da característica de interesse, torna-se uma ferramenta muito útil na melhora da qualidade dos estimadores do inventário florestal mesmo com redução da intensidade amostral.
Main Authors: | , , , |
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Format: | Digital revista |
Language: | Portuguese |
Published: |
UFLA - Universidade Federal de Lavras
2012
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Online Access: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-77602012000400018 |
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Summary: | Conduziu-se este estudo, com o objetivo de verificar a existência de dependência espacial em um fragmento de cerrado stricto sensu e incorporá-la ao inventário florestal como estratificador e comparar o desempenho da amostragem casual estratificada (ACE) com a amostragem sistemática (AS) além de verificar a precisão da ACE com intensidade amostral reduzida. Foram distribuídas de forma sistemática 157 unidades amostrais, com área de 1000 m². Em todas as parcelas, foram medidas as circunferências a 1,3 m do solo e altura total de todas as árvores. O volume de cada parcela foi obtido por equações de volume geradas para a fisionomia. Verificou-se que a característica dendrométrica volume se encontra estruturada espacialmente. O erro de amostragem do inventário obtido para a AS foi de 11,38% e 6,47% para ACE. Com a intensidade amostral reduzida em 60%, o erro para ACE foi de 9,93%. Foi verificado que mesmo com uma redução acentuada na intensidade amostral, as estimativas da ACE são mais precisas que as estimativas da AS. Portanto, pode-se dizer que, a estratificação com base na dependência espacial da característica de interesse, torna-se uma ferramenta muito útil na melhora da qualidade dos estimadores do inventário florestal mesmo com redução da intensidade amostral. |
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