Metrópole, cosmopolitismo e mediação
O texto examina algumas questões relacionadas à temática do cosmopolitismo metropolitano, focalizando trajetórias e subjetividades. Trata-se de refletir, a partir de autores clássicos como Simmel, sobre as descontinuidades entre culturas objetiva e subjetiva na sociedade moderno-contemporânea. Uma das preocupações centrais é identificar o trânsito entre múltiplos domínios e diferentes correntes de tradição cultural. Dá continuidade a trabalhos anteriores em que a complexidade e heterogeneidade socioculturais têm sido examinadas através de seus efeitos nas trajetórias de indivíduos e categorias. Dessa forma, procura-se repensar a própria noção de cosmopolitismo, contextualizando-o em termos históricos e culturais. Está em jogo o tema da mediação, que se manifesta na capacidade de transitar e, em situações específicas, do desempenho do papel de mediador entre distintos grupos, redes e códigos. O mediador, mesmo não sendo um autor no sentindo convencional, é um intérprete e um reinventor da cultura. É um agente de mudança quando traz informações e transmite novos costumes, hábitos, bens e aspirações.
Main Author: | |
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Format: | Digital revista |
Language: | Portuguese |
Published: |
Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social - IFCH-UFRGS
2010
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Online Access: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-71832010000100002 |
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Summary: | O texto examina algumas questões relacionadas à temática do cosmopolitismo metropolitano, focalizando trajetórias e subjetividades. Trata-se de refletir, a partir de autores clássicos como Simmel, sobre as descontinuidades entre culturas objetiva e subjetiva na sociedade moderno-contemporânea. Uma das preocupações centrais é identificar o trânsito entre múltiplos domínios e diferentes correntes de tradição cultural. Dá continuidade a trabalhos anteriores em que a complexidade e heterogeneidade socioculturais têm sido examinadas através de seus efeitos nas trajetórias de indivíduos e categorias. Dessa forma, procura-se repensar a própria noção de cosmopolitismo, contextualizando-o em termos históricos e culturais. Está em jogo o tema da mediação, que se manifesta na capacidade de transitar e, em situações específicas, do desempenho do papel de mediador entre distintos grupos, redes e códigos. O mediador, mesmo não sendo um autor no sentindo convencional, é um intérprete e um reinventor da cultura. É um agente de mudança quando traz informações e transmite novos costumes, hábitos, bens e aspirações. |
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