Ocitocina sintética e a aceleração do parto: reflexões sobre a síntese e o início do uso da ocitocina em obstetrícia no Brasil
Resumo O artigo reflete sobre o processo de medicalização do parto, tendo como foco específico o desenvolvimento da ocitocina sintética em 1953. Investiga a vida social da ocitocina, isto é, sua sintetização, estabilização e uso em obstetrícia para acelerar o trabalho de parto. Por meio do levantamento em dois periódicos brasileiros de obstetrícia da época, é analisado o início do uso da ocitocina sintética no Brasil, a partir do final da década de 1950, e os argumentos dos obstetras acerca da recomendação ou não desse uso. É observada, nesse período, a centralidade cada vez maior do obstetra no parto, bem como a recomendação do uso encadeado de diferentes intervenções – com destaque para a ocitocina – visando menor tempo de trabalho de parto.
Main Authors: | , , |
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Format: | Digital revista |
Language: | Portuguese |
Published: |
Casa de Oswaldo Cruz, Fundação Oswaldo Cruz
2018
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Online Access: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-59702018000400979 |
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Summary: | Resumo O artigo reflete sobre o processo de medicalização do parto, tendo como foco específico o desenvolvimento da ocitocina sintética em 1953. Investiga a vida social da ocitocina, isto é, sua sintetização, estabilização e uso em obstetrícia para acelerar o trabalho de parto. Por meio do levantamento em dois periódicos brasileiros de obstetrícia da época, é analisado o início do uso da ocitocina sintética no Brasil, a partir do final da década de 1950, e os argumentos dos obstetras acerca da recomendação ou não desse uso. É observada, nesse período, a centralidade cada vez maior do obstetra no parto, bem como a recomendação do uso encadeado de diferentes intervenções – com destaque para a ocitocina – visando menor tempo de trabalho de parto. |
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