Prevalência de inatividade física e fatores associados em adolescentes
OBJETIVO: Estimar a prevalência de inatividade física em adolescentes (14 a 18 anos) da cidade de Maringá/PR e explorar sua associação com variáveis demográficas, socioeconômicas, comportamental e indicadores de estado nutricional. MÉTODOS: Estudo transversal com uma amostra representativa de escolares do ensino médio da cidade incluindo 991 (54,5% moças) de 12 colégios públicos e privados selecionados por meio de amostragem em múltiplos estágios. O nível de atividade física habitual foi verificado por meio do IPAQ modificado para adolescentes, usando como referência a última semana. A inatividade física foi definida <300 min/semana de atividades físicas moderadas e vigorosas. As variáveis independentes estudadas foram: sexo, idade, tipo de escola, nível econômico, tabagismo, comportamento sedentário (>4 h/dia), estado nutricional e obesidade abdominal. RESULTADOS: A prevalência de inatividade física em adolescentes foi de 56,9% (moças= 57,9%, rapazes= 55,7%, p=0,46). Os fatores de risco associados à inatividade física foram pertencer ao nível socioeconômico mais baixo, estudar em escolas públicas e ser obeso. CONCLUSÃO: Encontramos uma alta prevalência de inatividade física no estudo. Faz-se urgentemente necessário o desenvolvimento de estratégias, que visem o aumento da atividade física, o que pode ser obtido por meio de desenvolvimento de conteúdos escolares que promovam estilos de vida saudável.
Main Authors: | , , , , , |
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Format: | Digital revista |
Language: | Portuguese |
Published: |
Associação Médica Brasileira
2009
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Online Access: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-42302009000500013 |
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Summary: | OBJETIVO: Estimar a prevalência de inatividade física em adolescentes (14 a 18 anos) da cidade de Maringá/PR e explorar sua associação com variáveis demográficas, socioeconômicas, comportamental e indicadores de estado nutricional. MÉTODOS: Estudo transversal com uma amostra representativa de escolares do ensino médio da cidade incluindo 991 (54,5% moças) de 12 colégios públicos e privados selecionados por meio de amostragem em múltiplos estágios. O nível de atividade física habitual foi verificado por meio do IPAQ modificado para adolescentes, usando como referência a última semana. A inatividade física foi definida <300 min/semana de atividades físicas moderadas e vigorosas. As variáveis independentes estudadas foram: sexo, idade, tipo de escola, nível econômico, tabagismo, comportamento sedentário (>4 h/dia), estado nutricional e obesidade abdominal. RESULTADOS: A prevalência de inatividade física em adolescentes foi de 56,9% (moças= 57,9%, rapazes= 55,7%, p=0,46). Os fatores de risco associados à inatividade física foram pertencer ao nível socioeconômico mais baixo, estudar em escolas públicas e ser obeso. CONCLUSÃO: Encontramos uma alta prevalência de inatividade física no estudo. Faz-se urgentemente necessário o desenvolvimento de estratégias, que visem o aumento da atividade física, o que pode ser obtido por meio de desenvolvimento de conteúdos escolares que promovam estilos de vida saudável. |
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