Aspectos técnicos da esofagocardiomiotomia com divulsão para o tratamento cirúrgico do megaesôfago chagásico não avançado

OBJETIVO: Os autores descrevem uma variante da técnica proposta por Heller para o tratamento cirúrgico do megaesofago: esofagocardiomiotomia com divulsão associada a esofagofundogastropexia. CASUÍSTICA E MÉTODO: No período de junho de 1988 a março de 1996, foram operados, na Disciplina de Cirurgia do Aparelho Digestivo do Departamento de Cirurgia da Faculdade de Medicina de Marília, SP, 50 pacientes portadores de megaêsofago chagásico graus I, II e III. RESULTADOS: Num seguimento de seis meses a 7,6 anos, os resultados são classificados como ótimo, 86%, e bom, 14%. O estudo radiológico contrastado mostra melhora do clareamento esofágico e a endoscopia, ausência de restos alimentares e esofagite. CONCLUSÃO: Os autores concluem que esofagocardiomiotomia com divulsão associada a esofagofundogastropexia é eficaz no tratamento cirúrgico do megaesôfago chagásico graus I, II e III, e enfatizam a facilidade técnica e a segurança do procedimento.

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Bibliographic Details
Main Authors: Pilon,B., Teixeira,F.V., Terrazas,J.P.I., Moreira,E.P., Pillon,E.Y.
Format: Digital revista
Language:Portuguese
Published: Associação Médica Brasileira 1998
Online Access:http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-42301998000300004
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Summary:OBJETIVO: Os autores descrevem uma variante da técnica proposta por Heller para o tratamento cirúrgico do megaesofago: esofagocardiomiotomia com divulsão associada a esofagofundogastropexia. CASUÍSTICA E MÉTODO: No período de junho de 1988 a março de 1996, foram operados, na Disciplina de Cirurgia do Aparelho Digestivo do Departamento de Cirurgia da Faculdade de Medicina de Marília, SP, 50 pacientes portadores de megaêsofago chagásico graus I, II e III. RESULTADOS: Num seguimento de seis meses a 7,6 anos, os resultados são classificados como ótimo, 86%, e bom, 14%. O estudo radiológico contrastado mostra melhora do clareamento esofágico e a endoscopia, ausência de restos alimentares e esofagite. CONCLUSÃO: Os autores concluem que esofagocardiomiotomia com divulsão associada a esofagofundogastropexia é eficaz no tratamento cirúrgico do megaesôfago chagásico graus I, II e III, e enfatizam a facilidade técnica e a segurança do procedimento.