Perfil conceitual e a escolarização do conceito de morte no ensino de ciências

Apresentaremos neste artigo as etapas do trabalho de construção do modelo de perfil conceitual de morte que resultou na identificação de três zonas: naturalista, em que a morte é interpretada como resultado de processos ou propriedades biológicas; religiosa, na qual a morte é compreendida como fato ou fenômeno que resulta de uma "vontade divina", frequentemente vista como passagem para outra vida, e relacional, na qual a morte é concebida como fato ou fenômeno a ser negado, ocultado. Na sequência, abordaremos as possibilidades de escolarização do conceito de morte, no ensino de ciências, por meio do desenvolvimento de uma sequência de ensino sobre o ciclo de vida. Nessa etapa, identificaremos as diferentes zonas do perfil conceitual de morte que circularam durante a aula e o quanto o discurso da ciência pode promover alterações nos modos de falar e formas de pensar dos estudantes sobre a morte.

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Bibliographic Details
Main Authors: Nicolli,Aline Andréia, Mortimer,Eduardo Fleury
Format: Digital revista
Language:Portuguese
Published: Setor de Educação da Universidade Federal do Paraná 2012
Online Access:http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-40602012000200003
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Summary:Apresentaremos neste artigo as etapas do trabalho de construção do modelo de perfil conceitual de morte que resultou na identificação de três zonas: naturalista, em que a morte é interpretada como resultado de processos ou propriedades biológicas; religiosa, na qual a morte é compreendida como fato ou fenômeno que resulta de uma "vontade divina", frequentemente vista como passagem para outra vida, e relacional, na qual a morte é concebida como fato ou fenômeno a ser negado, ocultado. Na sequência, abordaremos as possibilidades de escolarização do conceito de morte, no ensino de ciências, por meio do desenvolvimento de uma sequência de ensino sobre o ciclo de vida. Nessa etapa, identificaremos as diferentes zonas do perfil conceitual de morte que circularam durante a aula e o quanto o discurso da ciência pode promover alterações nos modos de falar e formas de pensar dos estudantes sobre a morte.