Educação física escolar: formação ou pseudoformação?

Neste trabalho procuro discutir a permanência das práticas competitivas no interior das aulas de Educação Física na escola básica. Partindo do referencial da Teoria Crítica, proponho uma reflexão sobre os limites formativos das práticas corporais de caráter competitivo. Antes de afirmar uma possibilidade de formação emancipatória essas práticas concorrerem para perpetuar a reificação dos indivíduos e de suas relações com a sociedade e com os demais indivíduos, uma vez que as práticas competitivas são, por definição, seletivas e, portanto, excludentes. Reivindicando para a Educação Física escolar um papel preponderante na formação humana, recorro aos trabalhos de Herbert Marcuse, Max Horkheimer e Theodor Adorno para reafirmar o potencial de resistência e crítica à cultura reificada impresso nas práticas corporais escolares.

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Bibliographic Details
Main Author: Oliveira,Marcus Aurelio Taborda de
Format: Digital revista
Language:Portuguese
Published: Setor de Educação da Universidade Federal do Paraná 2000
Online Access:http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-40602000000200002
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Summary:Neste trabalho procuro discutir a permanência das práticas competitivas no interior das aulas de Educação Física na escola básica. Partindo do referencial da Teoria Crítica, proponho uma reflexão sobre os limites formativos das práticas corporais de caráter competitivo. Antes de afirmar uma possibilidade de formação emancipatória essas práticas concorrerem para perpetuar a reificação dos indivíduos e de suas relações com a sociedade e com os demais indivíduos, uma vez que as práticas competitivas são, por definição, seletivas e, portanto, excludentes. Reivindicando para a Educação Física escolar um papel preponderante na formação humana, recorro aos trabalhos de Herbert Marcuse, Max Horkheimer e Theodor Adorno para reafirmar o potencial de resistência e crítica à cultura reificada impresso nas práticas corporais escolares.